segunda-feira, 8 de março de 2021

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE CUSTO E DESPESA E A IMPORTÂNCIA DESSA SEPARAÇÃO NA SUA EMPRESA

Custos e Despesas embora financeiramente sejam bem parecidos, para o controle e a gestão do seu negócio são conceitos bem distintos e essenciais para a análise e a administração da saúde financeira da empresa. 

Realizar uma classificação de todos os gastos da organização é uma tarefa desafiadora e muitos empreendedores acabam deixando de fazer ou por escolha própria ou por desconhecimento desses termos e de toda sua importância.

Nesse artigo vamos te ajudar a entender tudo sobre custos e despesas, as classificações das saídas do caixa e como ter uma separação completa e eficiente de custos e despesas que vão contribuir para o sucesso do seu negócio.



Primeiramente temos que entender o conceito de gasto para iniciar a sua classificação.

O que são Gastos?

Gastos é o termo mais amplo e representa todas as saídas de valor financeiro da empresa. A partir dos gastos que poderemos classificar entre Custos, Despesas, Investimentos e as Movimentações Não Operacionais.

Há também alguns gastos que são inesperados e imprevisíveis e utilizamos a classificação de “Perdas” como, por exemplo, problemas com computadores, acidentes de trabalho, perca de produtos no estoque. São gastos que não trazem nenhum retorno para a empresa e devem ser evitadas ao máximo, porém sabemos que sempre haverá desperdícios e algumas perdas no decorrer das operações, por isso também devem ser categorizadas.

O que são os Custos?

Os custos são todos os gastos que estão diretamente relacionadas ao produto comercializado ou ao serviço prestado pela empresa. Em outras palavras são todos os gastos que estão vinculados a sua atividade fim.

Alguns exemplos para melhor compreensão dos custos são:

  • Custo de compra de mercadoria para revenda;
  • Gastos com matéria-prima;
  • Gastos gerais de fabricação;
  • Gastos com embalagens;
  • Gastos com logísticas;

O que são as Despesas?

As despesas são todos gastos relacionados à estrutura da empresa, são gastos direcionados para manter o seu funcionamento e não tem vinculo direto com o produto ou serviço gerado pelo negócio.

Alguns exemplos das despesas são:

  • Pagamentos de água, luz e internet;
  • Aluguel do espaço administrativo;
  • Gastos com marketing e publicidade;
  • Gastos com lanches para os funcionários;
  • Material de escritório;
  • Salários da equipe

Conceito de Fixo e Variável

Outra característica fundamental dos custos e as despesas é que podem variar de acordo com o aumento ou a diminuição da produção ou prestação de serviços.

Assim, quando os custos e as despesas variam de acordo com a quantidade produzida são chamadas de custos e despesas variáveis.

E quando esses gastos não variam com a produção, mantendo um valor mais ou menos o mesmo nos períodos são identificados como custos e despesas fixas.



Investimentos

Os investimentos são os gastos feitos pela empresa onde se esperam um retorno positivo, seja em receita, aumento da produtividade e vendas ou na imagem da organização.

São exemplos de Investimentos:

  • Aquisição de maquinário para aumento da produção;
  • Aquisição de um veículo para vendas;
  • Aquisição de um software para a gestão;
  • Aquisição de curso e treinamentos para a equipe.

Movimentações Não Operacionais

Aqui serão classificadas as movimentações positivas (entradas) e negativas (saídas) que não são relacionadas à atividade fim do negócio, não fazem parte das sua operações.

Alguns exemplos de movimentações não operacionais são:

  • Capitação e pagamentos de empréstimos;
  • Distribuição de lucros;
  • Pagamento de juros.

Qual a Importância da Separação?

A correta separação e classificação dos gastos são essenciais não apenas para sua identificação, mas também para ações chave da empresa, como por exemplo, a formação dos preços para os produtos e serviços.

Para efetuar a precificação dos produtos é fundamental o empreendedor ter em mãos os custos e as despesas envolvidas nas suas operações, sem isso irá deixar seus preços ao achismo ou de acordo com o mercado sem saber se estará tendo lucro ou prejuízo nas suas vendas.

O maior benefício de ter a classificação completa é para a geração dos relatórios financeiros para análise e para o planejamento financeiro do seu negócio.

Sem essas informações será impossível de se ter a visão da situação financeira da empresa, saber qual é a sua Margem de Contribuição ou o seu total de despesas em relação ao faturamento. Descobrir também quais aspectos estão abaixo do esperado e corrigir na sua gestão financeira, ou qual será o melhor caminho a seguir.

Todo o planejamento e crescimento do seu negócio dependem do entendimento desses conceitos e da realização dessa classificação dentro da organização.

Não realizar essa separação é contribuir para deixar sua empresa as cegas com sua saúde financeira e impedir todo esse potencial de informações que vimos no decorrer do artigo.

Não deixe para depois a começar a sua reestruturação dos gastos da sua empresa, conheça a CODESPA e descubra como poderemos te ajudar na sua jornada para sucesso.

 


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CONHEÇA O PLANO DE CONTAS! O PRIMEIRO PASSO PARA A GESTÃO FINANCEIRA DE SUCESSO

Muitas empresas ainda passam por dificuldades para a tomada de decisão ou apresentam uma falta de clareza em relação à organização dos seus resultados financeiros, simplesmente por não utilizarem um instrumento de extrema importância para sua gestão: o Plano de Contas.

Vamos explicar nesse artigo o que é o plano de contas, quais seus benefícios e tudo o que você empreendedor e empresário precisa saber para utilizar e aprimorar a gestão do seu negócio. 



O que é o Plano de Contas

O Plano de contas é o agrupamento de contas que representam todas as movimentações financeiras e econômicas das atividades operacionais da organização, essas contas podem seguir uma classificação com divisão por códigos, origem e sua utilização de lançamentos.

Essa ferramenta deve ser construída com muita atenção e carinho, pois a partir dessa padronização que será possível à geração das demonstrações contábeis, relatórios financeiros e o detalhamento mais profundo das operações da empresa.

Tipos de Contas e sua Estrutura

Existe uma separação das contas em analíticas e sintéticas, em resumo as contas Sintéticas são as contas com agrupamento maior de dados, resumem e facilitam a apresentação das contas para o gestor.

Um exemplo desse tipo de conta seria: Receita Total ou Despesa Total.

Já as contas Analíticas são os desdobramentos dessas contas sintéticas, apresentando um maior detalhamento por meio de contas e subcontas das movimentações.

Um exemplo como detalhamento das contas descritas acima para Receita pode utilizar a conta Receitas com produtos A e para Despesa a conta Despesa com telefonia.

Sua estrutura é organizada por níveis, e cada nível compondo um detalhamento a mais das contas e das informações.
Nesse exemplo temos uma classificação em 4 níveis sendo elas a Classe -> Grupo-> Subgrupo-> Conta.

 

1ª – CLASSE

    2º – GRUPO

        3º – SUBGRUPO

             4º – CONTA

O Plano de Contas Contábil

O Plano de Contas Contábil segue a normativa contábil, ele é elaborado conforme as regras previstas na lei nº 6.404/76. Esse modelo é o referencial utilizado na contabilidade da sua empresa, é um plano mais completo e complexo de contas, pois a partir dele será feita a elaborações das demonstrações contábeis e estruturada os dados para o fisco, um exemplo do SPED.

Sua organização é feita seguindo as Classes de

1.     ATIVO

2.     PASSIVO

3.     PATRIMÔNIO LÍQUIDO

4.     RECEITAS

5.     DESPESAS.

 

Exemplo da estrutura do Ativo seguindo as contas sintéticas e seus níveis representados pelas contas analíticas.

 

1 – ATIVO

   1.1 – CIRCULANTE

     1.1.1 - Disponível

      1.1.1.001 - Caixa

        1.1.1.002 – Banco Conta Movimento

 

O Plano de Contas Gerencial

Nosso foco de trabalho para a gestão financeira especializada é com o plano de contas Gerencial que ao contrario do contábil é possível ter uma maior flexibilidade na sua estrutura e seu objetivo é justamente se adaptar para os resultados e a fácil compreensão das movimentações financeiras, auxiliando você empresário nas tomadas de decisões e melhoraria do acompanhamento das operações de sua empresa.

Sua estrutura de contas está focada apenas no conceito gerencial, nas entradas e saídas e na elaboração de forma prática e efetiva do fluxo de caixa da empresa. Na contabilidade se mantem a utilização do plano de contas mais completo para o fisco.

Um modelo de Estrutura para o Plano de Contas Gerencial, por exemplo, seguiria os seguintes grupos de contas:

1.     RECEITAS

2.     CUSTOS VARIAVEIS

3.     DESPESAS FIXAS

4.     INVESTIMENTOS

5.     FINANCIAMENTOS


Cada uma dessas contas seguindo o seu detalhamento pelas contas analíticas.

Exemplo dos níveis de contas da classe de Receita:

1- RECEITA

  1.1 - Receitas de Vendas

      1.1.001 – Receita de venda produto “A”

      1.1.002 – Receita de venda produto “B”

  1.2 - Receitas de Serviços

      1.2.001 – Receita de serviço “A”

 

Gostou de compreender mais um pouco sobre o que é o plano de contas e no que ele pode proporcionar para a organização e eficiência da sua empresa?


Preparamos uma planilha com um exemplo completo de um Plano de Contas Gerencial totalmente gratuito para já começar e utilizar nas suas operações e otimizar cada vez mais seus processos.

Deseja aumentar seu lucro? Organizar de verdade as contas sua empresa? Conheça a Assessoria Financeira Especializada da CODESPA e se surpreenda com nosso trabalho!



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SAIBA COMO FAZER CORRETAMENTE A PRECIFICAÇÃO DOS SEUS PRODUTOS

Um erro muito comum e fatal para diversos empresários é justamente atribuir os preços dos seus produtos e serviços ao achismo ou seguir apenas o que o mercado dita, sem colocar uma análise mais profunda nesse instrumento essencial para a longevidade do seu negócio.

Você empreendedor e empresário sabe como é a precificação dos seus produtos e dos seus serviços??

Qual o cálculo e a matemática por traz dos seus preços?

Nesse artigo vamos demonstrar todo o processo e o cálculo da precificação dos produtos.

Vale lembrar que esse cálculo dos preços é um processo contínuo que poderá ser aplicado novamente e refeito de acordo com o mercado e os resultados de cada organização.

Temos uma sequencia que vamos seguir para a formação de preço ideal do seu produto, vamos lá!

1. Identificar a Média de Vendas (Faturamento)

2. Coletar os Gastos Fixos;

3. Identificar os Custos Variáveis de cada produto;

4. Preencher os Percentuais da organização

5. Aplicar a fórmula.


1º Identificar o Faturamento Médio da empresa

Primeiro passo agora é identificar a média de vendas da empresa, o ideal é que se utilize um histórico de uns 6 meses para ter mais segurança nos cálculos.

Caso a empresa esteja no seu início, é importante ter atenção, pois esse valor pode ficar um pouco fora da realidade, nosso objetivo aqui é nos aproximar ao máximo da realidade.

E também vale a atenção caso esteja no momento de alguma sazonalidade do mercado ou alguma alteração repentina de preços, novamente buscamos um valor dentro da realidade para a empresa.

2º Coletar os Gastos Fixos

Próximo passo será calcular os gastos fixos da empresa. Mas o que seriam os gastos fixos?

Os Gastos Fixos são os valores de estrutura da empresa, valores que são utilizados nas operações da organização, e não estão envolvidos com o produto em si. Alguns exemplos dos Gastos Fixos são:

  •  Telefone
  •  Agua
  •  Luz
  •  Aluguel
  •  Salários dos funcionários
  •  Pró Labore
  •  Valores de Consumo

3º Identificar os Custos Variáveis de cada produto

Agora sim, já temos os gastos de estrutura da empresa e vamos precisar dos custos variáveis, que são os custos diretamente relacionados aos produtos ou serviços.

Nesse custo variável estarão atrelados valores como:

  •       Custo de Compra da Mercadoria (CVM)
  •       Frete de compra
  •       Impostos incidentes
  •       Frete de venda

4º Preenchendo os Percentuais da Organização

Nesta etapa iremos preencher os percentuais que direta ou indiretamente irão agir sobre o faturamento. Os percentuais são estes:

  •   Percentual de impostos – Percentual que sua empresa paga de impostos sobre a receita.
  •   Percentual de comissões – Percentual que você paga aos seus vendedores pelas vendas realizadas se caso tiver.
  •  Percentual de cartão de crédito / débito – é o percentual descontado automaticamente de cada venda realizada no cartão.
  •   Percentual de lucro desejado – este é o percentual que a empresa deseja ter de Lucro Líquido. Ou seja, depois de todos os recebimentos, depois de pagar todas as contas fixas e variáveis, depois de fazer os investimentos na empresa, é o quanto irá sobrar.


5º Aplicando a fórmula

A fórmula para encontrarmos o preço de venda do produto será:

Preço de Venda =Custo Variável Unitário do Produto  X Markup

Uma fórmula simples, mas primeiro temos que conhecer o que é esse Markup e efetuar seu calculo.

A Taxa de Marcação – Mark-up

A taxa de marcação, ou também conhecida como markup, é um coeficiente que irá definir o seu preço de venda. O resultado será um índice que será multiplicado ao valor de custo unitário do produto.

Para calcular esse índice usaremos as informações anteriores que coletamos: Soma dos custos fixos, Percentuais e margem de lucro

Markup:
                                                         100                                                                        

        [100 − (% impostos + % comissões + % cartão + % lucro + % Gasto Fixo)]

 

Vamos ao exemplo, temos uma empresa que faz o levantamento das suas operações e nos apresentou os seguintes dados:

Faturamento Mensal: R$ 40.000,00

Despesas Fixas: R$ 8.500,00 (21,25%)

Custo Variável Unitário do Produto: R$ 20,00

Impostos: 4%

Comissões: 5%

Cartões: 2,5%

Lucro Líquido desejável: 15%

 

Aplicando na nossa fórmula:

Markup =                         100                                        =             100                

                100 – ( 4% + 5% + 2,5% +15% + 21,25%)           100 – 47,75%

 

Markup =        100        =   1,91                      

                       52,25                                            

 

Feito esse Cálculo agora aplicamos na fórmula do preço de venda:

Preço de Venda =Custo Variável Unitário do Produto  X Markup

 

Preço de Venda = 20,00 x 1,91  =  R$ 38,20

Esse é o seu valor ideal de venda do produto, irá garantir as despesas variáveis e fixas e gerar o lucro desejado.

E para finalizar ainda temos algumas análises que devem ser feitos para validar quanto a precificação do seu produto.

Analisar o Mercado e seus Concorrentes

Aqui verificamos como estão os preços praticados pelo mercado e seus concorrentes diretos, teremos 3 situações possíveis nessa análise.

1 – Os preços do mercado estão maiores que os seus preços – este o melhor cenário, pois você empresário terá a vantagem competitiva e poderá escolher entre manter os preços e usar essa oportunidade nas vendas ou aumentar os seus preços igualando ao mercado e com chance de aumentar seu lucro por venda.

2 – Os preços do mercado estão igualados ao seus preços – esta posição não é bom e nem ruim para você empreendedor, aqui a melhor ação é apostar nos diferenciais e trabalhar seu mix de produtos para se destacar no mercado.

3 – Os preços do mercado estão menores que os seu preços  está já uma posição mais difícil para a empresa, nesse cenário novamente teremos duas opções, abaixar os preços e igualar aos concorrentes assim diminuindo a margem de lucro por venda, ou apostar nas oportunidades e agregar valor ao seu produto para se destacar e diferenciar dos concorrentes.

A formação de preço pode parecer um calculo muito complicado mas na verdade ele é essencial para garantir uma segurança no retorno das suas vendas.

A precificação correta dos produtos e serviços de qualquer organização é um dos pilares para construir uma gestão financeira eficiente e garantir lucratividade para você empreendedor.

Você conhece a Assessoria Financeira Especializada da Codespa?


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PRÓ LABORE? ENTENDA E SAIBA COMO CALCULAR A REMUNERAÇÃO DO EMPRESÁRIO

Em muitas organizações vemos um erro muito comum dos donos e sócios de acabar misturando o seu dinheiro com o dinheiro da empresa, ou de não possuir um valor já definido para estarem retirando todo o mês, resultando em retiradas sem controle e perdendo totalmente a gestão das finanças.

Essas atitudes podem agravar a gestão financeira da organização levando a falta de caixa para suas operações e consequentemente o endividamento podendo levar no longo prazo o fechamento da empresa.

Para resolver esse problema um temos um instrumento que é utilizado para definir a retirada do dono da empresa sem comprometer toda a sua saúde financeira, ele é o Pró Labore.

O que é o Pró-labore?

 

Essa palavra vem do latim, e significa ao pé da letra, “pelo trabalho”.

O Pró labore é uma forma de remuneração para os sócios da empresa, ou seja, atua como um salário, sendo essencial para o sucesso do negócio.

 

É recomendável que todo empresário, de empreendimento de pequeno e médio porte, estabeleça uma remuneração pró-labore para custear suas despesas pessoais.

Assim fica mais prática e segura a divisão do dinheiro do sócio/dono dos valores da empresa.

 

Contudo, não existe uma regra específica para calcular o valor. O ideal é que o pró-labore seja equivalente ao que o mercado paga a um profissional na mesma função.


Pró Labore x Salário

Todos os sócios que desempenham atividades administrativas têm direito ao pró-labore. Para tanto, é preciso estar especificado no contrato social da empresa a figura do administrador, que pode ser constituído de uma ou mais pessoas.

Atenção sobre esse conceito é que “Somente tem direito ao pró-labore aqueles sócios que participam da administração da empresa, nomeados como administradores no contrato ou estatuto social. Os sócios não administradores têm direito apenas à participação nos lucros”, explica Vicente Sevilha Junior, presidente da Sevilha Contabilidade.

Os sócios que não possuem função administrativa na sociedade devem receber por meio da distribuição de lucros, juros sobre capital próprio ou ainda bonificação, podendo variar para cada empresa. Vale dizer que, mesmo recebendo o pró-labore, o sócio continua tendo direito a essa divisão.

Embora o Pró labore seja considerado por muitos como um salário para o empresário, ele não segue as leis brasileiras se referindo as regras obrigatórias sobre 13ª salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), férias, entre outros.  Os chamados benefícios trabalhistas são opcionais, e ficam a cargo da empresa.

Vale o equilíbrio entre o empresário e a empresa para decidir esses detalhes, que dará maior tranquilidade e foco para o sócio efetuar as suas atividades na organização.

Outro ponto importante é que os valores que a empresa irá declarar e pagar para o sócio não está isento de impostos. Aqui o ideal é ter o auxilio de um contador para nesse cálculo e detalhes.

 

Impostos sobre o Pró labore

Os impostos incidentes no pró labore estão divididos entre os que os sócios são obrigados a pagar e outro em que é a empresa que paga.

Impostos em que o sócio irar pagar temos:

  •     INSS de 11% sobre o valor do pró-labore
  •     IRRF que pode ir de 0% até 27,5% idêntico ao pago sobre os salários dos trabalhadores.

Para a empresa fica instituído também o imposto patronal para ser pago, o INSS de 20% sobre o valor do pró-labore. Detalhe que as empresas optantes do SIMPLES e as Desoneradas do INSS não pagam esse imposto.



Como Calcular o Pró Labore

Agora que entendemos a importância de se definir a remuneração dos sócios que desempenham funções na empresa, vamos mostrar como podemos calcular e quais fatores influenciam nessa decisão.

Para efetuar o cálculo do pró labore vamos seguir 4 passos:

1º O primeiro passo é listar os sócios e cada atividade que eles desempenham na companhia. 

 Depois é hora de pesquisar qual o valor que o mercado paga por profissionais que realizam a mesma função do sócio.

3º Utilizamos o valor e fazemos o calculo incluindo o INSS e outro benefício já pré determinado pela política de empresa para encontrar o salário ideal de cada sócio com base no mercado de trabalho.

 Estabeleça uma periodicidade para facilitar os registros contábeis e a sua organização financeira.

Seguindo esses passos conseguimos ter os valores para o pró-labore dos sócios, vale conferir também alguns aspectos que podem influenciar no cálculo para se encontrar o valor.

Qual a maturidade da empresa?

Se a empresa está no inicio de suas atividades, o mais indicado é definir um valor menor para o pró-labore, pois o foco deve estar direcionado para o crescimento da empresa. Já para empresas consolidadas é possível ter um valor maior para a remuneração dos sócios.

Qual a possibilidade da adaptabilidade do padrão de vida dos sócios?

Em tempos de dificuldades financeiras, ou sazonalidade do mercado, é recomendado de o empresário rever seus gastos pessoais e diminuir o valor recebido para evitar agravar ainda mais as finanças da empresa no período.

Estabeleça uma Periodicidade e uma Rotina de pagamentos para o sócio.

O pagamento dos administradores como pró-labore deve ser feito como para qualquer outro funcionário, se o pagamento de seus funcionários é feito a cada 15 dias, mantenha o pró labore para 15 dias também, se está definido com mensal então já programe para fazer esse pagamento todos os meses na data marcada.

É muito importante não se esquecer de contabilizar a mão de obra dos sócios que exercem algum cargo na empresa.

Benefícios

Um dos fatores positivos e que trará mais segurança para os sócios ao receberem o pró-labore é o direito aos benefícios como: aposentadoria pelo INSS, Auxílio Doença, Pensão por morte e Licença Maternidade.

Ao instituir de forma correta essa remuneração, os sócios terão seus diretos reservados, seus trabalhos sendo reconhecidos, os gastos e custos já previstos e registrados nos controles da empresa e terão a perfeita separação das contas pessoais e da empresa.

Esperamos ter ajudado a esclarecer a importância do valor correto para o pro labore do dono da empresa, você empresário já tem seu pró labora definido? Entre em contato com a Codespa e venha conhecer nossa parceira para mudar a vida do seu negócio.

Venha crescer com a gente!!


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COMO MELHORAR O CONTROLE FINANCEIRO DA SUA EMPRESA

Lidar com o universo das finanças muitas vezes é desafiador e exige muita determinação, em uma organização a gestão financeira abrange todos os setores, está conectada com toda a operação do negócio e muitas vezes o empresário e o gestor precisam ter um conhecimento e um preparo para lidar com tantos números, contas e obrigações para cumprir.

Uma triste realidade no nosso país é que muitas empresas acabam falhando na sua gestão financeira, ou fazem um controle bem resumido e incompleto das suas atividades, essas atitudes acabam tirando todo o potencial que a correta gestão financeira pode proporcionar para o crescimento da empresa e ainda agravar cada vez mais a sua saúde financeira levando a falência.


Que empreendedor quer ver seu negócio falhar? Acredito que nenhum!


Responda uma pergunta, você empresário se sente no escuro quanto as finanças da sua empresa?

Se a resposta for positiva já temos que parar e mudar essa realidade!



Fazer de forma correta esse controle é fundamental para saber qual a atual situação da sua empresa, se está tendo resultado? Saber quais as causas desses problemas e como será possível resolver.

Uma frase famosa de Peter Drucker descreve exatamente a importância desse conceito: “O que pode ser medido pode ser melhorado”.

Se sua empresa não sabe quanto gasta com certo fornecedor, ou quanto de lucro recebe por cada venda, como saber se está no caminho certo ou não? Primeiro temos que arrumar a casa e depois disso iniciar para o seu crescimento e da sua empresa. Vamos lá!

A Chave para seu Controle

O sucesso de para toda organização dos controles e da gestão está diretamente relacionado à qualidade das rotinas e dos processos da empresa. Quando tudo isso é bem estruturado, a empresa usufrui dos benefícios da boa gestão e a condução do negócio rumo ao sucesso.

A utilização de métodos, técnicas e formas de se realizar essas atividades são a chave para a realização dos objetivos do negócio e podem ajudar tanto a fazê-la crescer ou se tornarem um dos seus vilões.

Compreenda a Estrutura da Empresa

Conhecer os setores da organização é fundamental, pois a partir disso iniciará a criação de melhores rotinas e processos ou a análise da já existente para saber se aquele processo está de acordo com os resultados esperados.

As rotinas ao contrário do que muitas pessoas pensam, como sendo algo negativo, nas atividades de uma empresa são peças essenciais para garantir segurança e confiabilidade nos procedimentos, evitando perda de informações ou equívocos entre os colaboradores e a administração.

O maior ativo que uma organização possui são as pessoas, que estão lá todos os dias realizando seu trabalho e quem melhor para te ajudar nessa missão de estabelecer a rotina ideal do que os próprios colaboradores? Incentivamos a utilização do Brainstorming, que é uma técnica utilizada para propor soluções a um problema específico.

Também chamada de tempestade de ideias, consiste em uma reunião na qual os participantes devem ter liberdade de expor suas sugestões e debater sobre as contribuições dos colegas, é uma ferramenta para apresentar várias ideias e discutirem qual a melhor para tomar a decisão.

Manter Todas as Informações Unificadas

Sabemos que em uma organização lidamos com várias pessoas e formas de pensar e realizar certas atividades, mas em relação aos controles e a gestão financeira do seu negócio o objetivo e ajustar todos os registros em um só sistema ou modelo de realização.

Quando se tem um pequeno controle, mas em várias fontes ou lugares diferentes acaba dificultando a compreensão das informações e se torna impossível tomar uma decisão com base em partes de dados e não com a informação completa.

O Ideal é que a empresa encontre o melhor sistema que se encaixe no seu modelo de negócio e que o mantenha centralizado para ter todas as informações em apenas um lugar, com maior praticidade para fazer as análises e o planejamento financeiro do seu negócio.

O Poder da Tecnologia

Hoje em dia temos infinitas possibilidades para melhorar nossa produtividade e aperfeiçoar o tempo de seus colaboradores e de você empresário. Aqui vão alguns benefícios ao utilizar a tecnologia ao seu favor.

Centralização da Informação

Reforçando citado anteriormente a utilização de um sistema informatizado para suas operações trarão vários benefícios como a centralização dos dados e o seu fácil acesso para buscar informações precisas e consultar lançamentos ou registros já realizados. Muitos sistemas já possuem um banco de dados que podem interagir com outras aplicações, alguns até em nuvem onde é possível ter o acesso em qualquer lugar.

Redução de Custos e Riscos

A utilização também da tecnologia acaba reduzindo os custos e riscos de erros humanos durante o processo, pois possuem validações nas suas rotinas. Outra economia é a de tempo e de papel.

Você empresário ainda utiliza o famoso caderninho para suas anotações e controle?

Embora seja um sistema de gerenciamento, o caderno não irá te dar nenhuma dinâmica e análise sobre seus números, sem falar em relatórios e interpretação que um sistema pode proporcionar para sua empresa.

Melhor Eficiência para a Tomada de Decisão

Utilizando a tecnologia se consegue uma comunicação mais eficaz entre os setores da organização, informações importantes que são perdidas por causa de prazos já serão interpretadas em tempo real e possibilitando a geração de diversos relatórios para a análise e tomada de decisão.

Hoje em dia tudo está mais dinâmico e o mercado já exige essa característica, se adaptar ao uso da tecnologia e seus benefícios são de extrema importância para o sucesso de qualquer negócio.

Depois de estruturado os processos da sua organização, vale lembrar que o ideal é a constante busca pelo aprimoramento, esteja sempre aberto às inovações que podem agregar muito as suas operações.



Conclusão

Compreender a importância de se ter todos os registros e lançamentos, todas as contas organizadas e classificadas é o primeiro passo para fazer da sua empresa um sucesso.

A partir dessa organização que é possível se planejar para o futuro e obter toda a clareza das suas atividades e ter total controle da saúde financeira do seu negócio.

Você empreendedor deseja transformar a sua gestão financeira e aumentar seus lucros? Entre em contato com a gente!


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