quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

IPVA 2020: GOVERNO DE MG DIVULGA DATAS DE PAGAMENTO E VALORES

Os motoristas mineiros começam a pagar o IPVA de 2020 no dia 13 de janeiro. As datas de cobrança do tributo foram divulgadas na manhã desta terça-feira pela Secretaria de Fazenda de Minas Gerais.  A expectativa do governo é arrecadar R$ 5,93 bilhões com os pagamentos. O pagamento do IPVA vai até o dia 19 de março, de acordo com o número final das placas dos veículos.

Este ano os valores médios do tributo serão de R$ 587,90. Já para os veículos 0km, emplacados em 2019, a média do IPVA é de R$ 944,21. Ao apresentar os números, o subsecretário da Receita Estadual Osvaldo Scavazza afirmou que os motoristas podem ter uma redução de quase 10% no valor que pagaram em 2019.



Isso porque a base de cálculo para a cobrança diminuiu 2,96% em função da desvalorização dos veículos. Somado a isso, quem optar por pagar à vista na data do vencimento da primeira parcela terá um desconto de 3%. Aqueles que quitaram o IPVA em dia nos anos de 2018 e 2019 tem direito a mais 3% de redução, chegando a 9%. Estão nesta situação cerca de 2,2 milhões de veículos, representando 22,22% do total.

DESCONTO
O programa Bom Pagador, no entanto, dá o desconto de acordo com o veículo e não com o CPF do proprietário. Com isso, segundo o secretário, esse desconto de 3% pode ser usado como valorização na hora de vender o veículo. “Isso se torna um diferencial para a negociação do contribuinte no mercado de usados”, ressaltou Scavazza.

Tem direito a esse pagamento quem pagou à vista ou parcelou respeitando as três datas fixadas pela Secretaria de Fazenda.

As alíquotas cobradas variam de 1%, para veículos de locadora, ônibus, micro-ônibus, caminhão e trator, a 4% para automóveis, utilitários e caminhonetes (exceto as de carga de cabine simples e furgão, sobre as quais incidem 3%). Para motocicletas ou similares a alíquota é de 2%.

A taxa de renovação do licenciamento anual de veículo será de R$ 105,78  com vencimento em 31 de março para todos os finais de placa.

DATAS
Para os veículos com final de placa 1 e 2 as datas de vencimento são 13 de janeiro de fevereiro e de março. Os carros com finais de placa 3 e 4 terão a cobrança nos dias 14 de janeiro e fevereiro e 16 de março.

Para as placas 5 e 6 as datas serão 15 de janeiro e 17 de fevereiro e março e para as placas 78 16 de janeiro e 18 de fevereiro e março.

Já para os veículos com finais de placa 9 e 0 as cobranças serão nos dias 17 de janeiro e 19 de fevereiro e março.

FUNCIONALISMO
Segundo o subsecretário da Receita ainda não foi definido se os servidores públicos terão prorrogações nas datas de pagamento, como ocorreu neste ano em razão de receberem os salários parcelados e receberem o 13º salário em atraso.

“Ainda não existe uma definição se será feita a mesma sistemática dos anos anteriores, de protelar o pagamento do IPVA para os servidores públicos. Existe ainda uma negociação para pagamento do 13º”, afirmou.

Segundo a Secretaria de Fazenda, a frota de veículos de Minas Gerais chegou a 10,1 milhões este ano, batendo a casa de um veículo para cada duas pessoas no estado. A maior concentração, de cerca de 3 milhões ou 29,78% deles está na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A previsão é que mais 100 mil veículos 0km sejam incluídos entre 19 de outubro e 31 de dezembro deste ano na base de cálculo que será enviada em 2 de janeiro aos bancos.

Enquanto a frota de veículos cresceu 3,74% em relação a 2019, o valor que se espera arrecadar subiu 9,7%. A diferença se explica porque os valores dos carros novos são mais altos do que os da frota antiga, que é anualmente desvalorizada e por isso paga um tributo menor.

Quem não concordar com o valor cobrado de IPVA pelo seu carro pode questionar a Secretaria da Fazenda, apresentando um pedido de revisão até 26 de dezembro. Para isso, a pessoa precisará apresentar dois periódicos registrando preços e o certificado do veículo. A Secretaria de Fazenda ressalta, no entanto, utilizar a tabela FIP para a definição dos valores cobrados.

Os valores do IPVA estão disponíveis no site da Secretaria da Fazenda pelo número do Renavan. O motorista pode se informar ainda pelo telefone 155 ou pelos aplicativos IPVA MG ou MG APP, disponíveis para celulares android e IOS.

Segundo o governo de Minas, a média de inadimplência anual, de cerca de 5%, se manteve em 2019 e a expectativa é a mesma para o ano seguinte.

A Secretaria da Fazenda ressaltou que não envia boletos de cobrança de IPVA para os motoristas. Portanto, se alguém receber mensagem neste sentido trata-se de uma tentativa de golpe.





segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

INFORMATIVO CODESPA - 12/2019

DESTAQUES DO MÊS


- Confira as normas para o cálculo e pagamento do 13o. Salário
- Créditos de PIS/PASEP e COFINS sobre estoques no ingresso ao Lucro Real
- O que fazer quando o faturamento ultrapassar o limite do MEI?
- Condomínios: Contabilidade, Controle e Prestação de Contas

Informativo CODESPA 12/2019


Informativo CODESPA 12/2019

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

E AGORA? COMO REALIZAR O PAGAMENTO DO 13o. SALÁRIO?

Todo empreendedor sabe dos desafios de manter as contas e o pagamento dos seus funcionários em dia. E no fim do ano, isso é ainda mais importante, pois nem todos possuem os recursos para pagar o décimo terceiro salário dos seus funcionários.

Para auxiliar você nesse planejamento, há algumas dicas e possíveis alternativas que você pode seguir para efetuar o pagamento do 13º salário nas datas certas, sem comprometer o seu fluxo de caixa com decisões precipitadas.

Mas, antes de considerar essas alternativas, vamos entender o que é o 13º salário e como calculá-lo.

O que é 13º salário e como calcular?
O décimo terceiro salário nada mais é do que um pagamento que compensa o colaborador pelas semanas trabalhadas não contabilizadas ao longo do ano, visto que alguns meses do ano tem quatro semanas e outros cinco.

Este pagamento pode ser feito em duas parcelas:
- A primeira delas, chamada de adiantamento, corresponde à metade da remuneração do mês anterior ao mês de recebimento, e não sofre descontos. Deve ser paga entre o mês de fevereiro e o dia 30 de novembro.
- A segunda parcela equivale ao salário bruto do mês de dezembro, com os descontos do adiantamento da primeira parcela, do INSS e do Imposto de Renda (IR). Deve ser paga até o dia 20 de Dezembro.

Como diminuir o impacto do 13º salário no fluxo de caixa?
Um negócio dificilmente sobrevive e se mantêm financeiramente saudável se não tiver um planejamento adequado.

Por isso, é imprescindível que você faça um bom controle sobre o seu fluxo de caixa e registre todas as entradas e saídas da empresa. Esse levantamento permite que você não sofra com maiores problemas para quitar os débitos com os funcionários.

Para diminuir o impacto do décimo terceiro salário no seu fluxo de caixa é recomendado que você realize um provisionamento mensal dos recursos financeiros. 

Mas, o que isso significa?
Provisionar significa reconhecer uma obrigação esperada que resultará na saída de dinheiro do negócio.

Por exemplo, imagine que sua empresa no mês de janeiro decidiu investir na aquisição de máquinas e equipamentos e essa compra ocorrerá no mês de março.

Para se organizar e realizar esse investimento, as provisões com relação ao desembolso de dinheiro precisam ser feitas antecipadamente no mês de janeiro, pois assim, você diminuirá o impacto no caixa da sua empresa.

Com um provisionamento financeiro é possível deixar sua empresa preparada para acontecimentos que você tem certeza que ocorrerão no futuro, como o exemplo citado acima.

Um bom caminho para seguir e conseguir efetuar a provisão do décimo terceiro salário é aproveitar os momentos de maior lucro da empresa, ou seja, os ‘picos de vendas’.

Geralmente, há alguns períodos sazonais no decorrer do ano em que o negócio lucra mais. Assim, é ideal que o empreendedor aproveite essa oportunidade e direcione o dinheiro para o 13º salário dos colaboradores.

É comum, também, ocorrer no final do ano as férias de alguns colaboradores. Então, o provisionamento se torna ainda mais importante à medida em que o impacto pode ser maior, pois terão custos trabalhistas relacionados tanto ao décimo terceiro, quanto ao pagamento de férias.

Mas não provisionei. E agora?
Se você precisa pagar o 13º e não tem dinheiro em caixa, existem duas opções possíveis: uma legal e outra operacional.

No aspecto legal, existem algumas multas administrativas previstas, que podem transformar o acerto dos compromissos em uma perigosa bola de neve. Caso não seja feito o pagamento, além das sanções legais, o maior impacto ocorre na gestão de pessoas, pois, certamente, terá efeitos significativos no engajamento e na motivação de seus colaboradores.

No aspecto operacional, você pode buscar um financiamento empresarial para realizar esse pagamento. Existem linhas de crédito específicas no mercado para essa finalidade . 

Para conseguir esse recurso extra, a maioria dos empreendedores utiliza produtos de crédito comuns, como o cheque especial e cartão corporativo que, no entanto, possuem os mais altos juros do mercado.

Por isso é muito importante fazer simulações em várias instituições financeiras, e se for o caso, contratar aquela que apresenta a melhor proposta para sua empresa.



quarta-feira, 13 de novembro de 2019

COMO EVITAR QUE PEQUENOS GASTOS EMPRESARIAIS VIREM GRANDES PROBLEMAS?

São nas menores despesas que podem estar os maiores custos de uma empresa e que irão comprometer o caixa. De tão pequenas, elas passam despercebidas — muitas vezes o tamanho convence a empresa de que não precisam nem ser cadastradas no fluxo de caixa, mas é aí que está a armadilha.

Separados, gastos menores parecem inofensivos, mas reunidos, podem desestabilizar o negócio, por isso é muito importante que sua empresa faça uma boa gestão de fluxo de caixa. Com esse controle financeiro você terá uma visão completa de como essas pequenas despesas afetam seu orçamento.

Como fazer a gestão de pequenos gastos empresariais?
Aqui não há segredo. Para organizar e não se perder com as pequenas despesas, você precisa registrar todas as saídas de dinheiro no seu fluxo de caixa. Pode parecer chato no começo, mas o segredo é criar disciplina e rotina: determine regras para o pagamento de gastos considerados pequenos — almoços com clientes e tarifas de táxi para reuniões, por exemplo — e as transmita entre os colaboradores.

Escolha um momento do dia — possivelmente próximo ao fim do expediente, quando todos os colaboradores tiverem enviado as notas fiscais solicitando reembolsos — para inserir as saídas de dinheiro no seu fluxo de caixa.

Para facilitar ainda mais, crie uma coluna ou mesmo uma planilha dentro do seu fluxo de caixa para reunir esses gastos, assim você conseguirá analisar o total gasto em determinados períodos e pensar em formas de economizar mais.

Pequenas despesas que desestabilizam o caixa
Agora que você tem algumas boas práticas para ficar de olho nesses gastos, vamos dar alguns exemplos das pequenas despesas que geralmente são esquecidas pelos empreendedores.

#1 - Alimentação
Aqui não estamos falando do benefício de vale-refeição, mas sim aqueles casos atípicos em que a empresa precisa pagar pela alimentação: almoços e jantares com clientes, festas de aniversário de colaboradores, coffee-breaks de reuniões e outros. Se esses eventos são frequentes, planeje um orçamento fixo para essas ocasiões para você não se distanciar muito dos gastos aceitáveis.

#2 - Contas de telefone e energia
Quando você recebe uma conta telefônica, muitas vezes não analisa se houve discrepâncias de valor ocasionadas por algum comportamento excepcional, como um número maior de ligações internacionais. Lembre-se de analisar o extrato das chamadas para identificar algum gasto excessivo, no fim do ano, esses pequenos excedentes mensais podem somar um valor considerável. Essas diferenças também devem ser observadas na conta de energia.

#3 - Material de escritório
Você deve ter um orçamento separado para aquele material usado no escritório, mas o problema se esconde em pedidos extras que acabam não sendo computados: algumas canetas a mais, cola, um pacote de folhas de ofício. Mesmo que pareça bobagem, coloque no seu fluxo de caixa.

#4 - Serviços excepcionais
Serviços de office-boy, impressão, cartório e outros, por mais que sejam ocasionais ou raros, precisam entrar no seu fluxo de caixa.

#5 - Tarifas de transporte
Aqui entra aquele dinheiro gasto com táxi e outros serviços de transporte que os usuários usam em eventos e necessidades corporativas. Como podemos ver, muitas dessas pequenas despesas acabam passando despercebidas, porque inicialmente não parecem recorrentes e o valor individual é baixo. Mas sem aquele registro do fluxo de caixa, fica impossível determinar com precisão quais delas são mesmo atípicas e quais podem ser inseridas no planejamento da empresa e receber um orçamento periódico.

Seu caixa pode ficar ainda mais organizado com a ajuda da nossa Planilha de Fluxo de Caixa. Baixe gratuitamente.



PRECIFICAÇÃO DE PRODUTOS: COMO DEFINIR O PREÇO IDEAL PARA TER O LUCRO DESEJADO?

Será que estou cobrando o preço certo pelos meus produtos e serviços? Devo levar em consideração somente os custos e as despesas para sua produção ou devo ter em mente apenas o preço dos concorrentes? Como buscar esse equilíbrio?

Essas são perguntas frequentes na cabeça de muitos empreendedores.

Acertar o preço de venda de um produto ou serviço não é uma tarefa simples para quem administra um negócio, já que o preço é um fator decisivo e um grande influenciador na decisão de compra dos seus clientes em potencial.

De maneira bem simples, o preço de venda é o valor financeiro cobrado do cliente que sua empresa estabelece para os produtos e serviços comercializados.

Para encontrar o preço certo, é necessário estabelecer o equilíbrio exato entre um preço competitivo, capaz de atrair o cliente, e uma boa margem de lucro.

Diferença entre preço e valor
O preço de venda é a quantia que deverá cobrir o custo direto da mercadoria: as despesas variáveis (impostos e comissões), as despesas fixas (aluguel, água, luz, telefone, internet), além da obtenção de lucro.

Mas, além dessas contas básicas, é necessário que você empreendedor compreenda o real objetivo ao definir um preço, por exemplo, penetração no mercado, pronta recuperação de caixa, promoção de linha de produtos, maximização do lucro ou diferenciação no mercado.

Já a famosa expressão “agregar valor”, neste caso, significa tornar as coisas especiais para o público, trabalhar a percepção do cliente para valorizar mais a oferta e o benefício que está sendo oferecido a ele.

Na percepção do valor podem ser levados em conta os seguintes aspectos: status da marca, qualidade do produto, necessidade, tendência, inovação e exclusividade.

Quanto menores forem os esforços gastos e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação das necessidades, maior será o valor que seu cliente irá atribuir ao produto ou serviço.


Porque é importante saber definir o preço de venda?
Existem algumas variáveis que devem ser consideradas para se definir o preço ideal de venda dos seus produtos e serviços:

- Satisfazer o consumidor: o preço que se ajusta ao bolso do cliente é uma das razões que faz com que ele compre o produto ou serviço da sua empresa;
- Ajustar o público-alvo: o preço também é uma forma de dizer ao mercado a que tipo de consumidor sua empresa está focada;
- Enfrentar a concorrência: uma política de preço possibilita ao empreendedor conhecer até onde pode ir para se manter competitivo e atrair mais clientes;
- Conceder descontos: a definição de uma margem mínima aceitável pode assegurar que a empresa não tenha prejuízos durante a venda de determinado produto em promoções especiais.
- Melhorar resultados: um preço de venda adequado pode gerar lucro e o crescimento da empresa, enquanto que uma definição equivocada compromete os resultados e pode levar, até mesmo, à falência.
- Pagar obrigações: uma correta precificação garante que haja recursos em caixa para o custeio da operação e o pagamento das obrigações relacionadas a ela, como salários e impostos.


Como acertar na precificação de produtos ou serviços?
1 - Conheça seus custos e despesas.
Quando falamos em custos, estamos nos referindo a dois tipos: os custos variáveis e os custos fixos.

- Custos variáveis: São os custos ligados diretamente ao produto/serviço. Se a venda de produtos aumenta, eles também aumentam. Se as vendas diminuem os custos também reduzem. Exemplo: matéria-prima, mercadoria, embalagem, impostos sobre vendas, comissões, taxas do cartão, mão de obra direta, frete da venda.

- Custos fixos: São os custos existentes no negócio havendo ou não vendas. (aluguel, energia, água, condomínio, contador, salários fixos com encargos sociais, depreciação).

Cada tipo de negócio tem suas próprias características e especificidades em relação ao custo. Por exemplo, uma fábrica terá gastos diferentes, como insumos e processo de produção, em relação a uma loja virtual.

No entanto, a partir dessa análise de custos e despesas, você pode tomar melhores decisões a respeito do preço mínimo que sua empresa pode estabelecer para manter-se competitivo no mercado, com a saúde financeira saudável.

2 - Defina sua margem de lucro.
Qual será o lucro da sua empresa com a venda de um determinado produto?

Essa é uma questão importante, pois não basta que o valor obtido seja suficiente apenas para cobrir o custo do produto.

Se a sua política de preços garante apenas que o seu negócio sobreviva, sem proporcionar o ganho desejado, a estratégia está equivocada.

Não existe uma margem de lucro ideal que se aplique a todo o tipo de empresa. Por isso, sua busca deve ser pelo equilíbrio, visando uma rentabilidade responsável.

Mas lembre-se que preços muitos baixos podem comprometer as suas finanças, enquanto que preços muitos altos podem afastar clientes em potencial e levar suas mercadorias a encalhar no estoque

3 - Fique atento ao mercado e aos seus concorrentes.
Ao definir o preço de um produto ou serviço, nunca se esqueça de analisar o preço de venda dos concorrentes.

Seu preço de venda deve ser compatível com as exigências do mercado, não se distanciando daquilo que é praticado por seus concorrentes diretos da mesma categoria de produto/serviço e qualidade.

É comum que, em determinadas campanhas e promoções de venda, você opte por baixar o preço temporariamente para se igualar aos concorrentes. Essa é uma estratégia sazonal, mas não deve ser utilizada de forma permanente e sem planejamento.

Isso porque, em primeiro lugar, talvez seu concorrente tenha conseguido melhores condições que você junto aos fornecedores. Em segundo, porque a falência é um caminho provável ao tomar essa direção sem planejamento. Por isso, não faça da guerra de preços uma ação permanente.

Gostaria de uma ajuda pra calcular o preço de vendas das suas mercadorias/serviço? Clique aqui e baixe a nossa planilha.


 Planilha Cálculo Preço de Vendas

terça-feira, 5 de novembro de 2019

ALTERAÇÃO NA LEGISLAÇÃO SOBRE A NFC-E


Faltando apenas 90 dias para o fim do prazo para implantação obrigatória da NFC-e em Minas Gerais, a Secretária de Estado da Fazenda (SEFAZ MG) decide prorrogá-lo através da Resolução 5.313, publicada no Diário do Executivo em 01 de Novembro de 2019.

A resolução 5313/2019 traz novidades sobre a obrigatoriedade e o cronograma de implantação da NFC-e  (nota fiscal do consumidor eletrônica) em Minas Gerais. Anteriormente à esta resolução, a maioria das empresas enquadradas como comércio varejista entrariam na NFC-e em 02/2020. Com esta resolução, ficou da seguinte forma:

- A partir de 01/02/2020:
Empresas que tiveram a Receita Bruta em 2018 entre R$ 1.000.000,01 e R$ 4.500.000,00;

- A partir de 01/06/2020:
Empresas que tiveram a Receita Bruta em 2018 entre R$ 500.000,01 e R$ 1.000.000,00;

- A partir de 01/09/2020:
Empresas que tiveram a Receita Bruta em 2018 inferior ou igual a R$ 500.000,00;

Em relação à obrigatoriedade também tivemos mudanças importantes:
A empresa que estiver enquadrada como microempresa e tiver uma receita igual ou inferior a R$ 120.000,00 está dispensado da implantação da NFC-e. Se por um acaso ultrapassar este faturamento, terá 60 dias para a implantação.

Já as empresas em início de atividade, que antes desta resolução era obrigada de imediato a implantação da NFC-e, agora passam a ser obrigadas apenas após atingir faturamento de R$ 120.000,00.

Vantagens em implantar a NFC-e em sua empresa:

ECONOMIA
- Dispensa do uso do Emissor de Cupom Fiscal e da intervenção técnica;
- Permite a utilização de qualquer impressora não fiscal, sem necessidade de autorização pela SEF;
- Redução significativa dos gastos com papel.

AGILIDADE
- Transmissão em tempo real ou on-line da NFC-e;
- Não há necessidade de autorização prévia do equipamento a ser utilizado.

FLEXIBILIDADE
- Flexibilidade de expansão de pontos de vendas nos períodos de alto movimento do comércio, sem necessidade de autorização prévia do Fisco.

INOVAÇÃO
- Possibilidade de uso de novas tecnologias de mobilidade (emissão em tablet e smartphones);
- Integração de plataformas de vendas físicas e virtuais.

Quer saber mais detalhes ou tirar suas dúvidas, chame AQUI no whatsapp:




sexta-feira, 1 de novembro de 2019

INFORMATIVO CODESPA - 11/2019

DESTAQUES DO MÊS

- Doenças que aposentam por invalidez
- Como fazer o crédito do ICMS na aquisição de imobilizado
- Lucro Presumido - Serviços auxiliares ao transporte de cargas
- Situações de exclusão do Lucro Presumido
- Lucro Presumido - Indenização por dano patrimonial



 Informativo 11/2019



 Informativo 11/2019


quinta-feira, 31 de outubro de 2019

7 TÉCNICAS QUE VÃO ALAVANCAR SUAS VENDAS POR WHATSAPP

Você ainda não utiliza o WhatsApp como meio de vendas? Então, saiba que você pode estar atrás de seus concorrentes! Isso porque este aplicativo de mensagens é um dos mais utilizados no Brasil e muitas empresas já utiliza o App como estratégias para vender mais.

Quer saber como aumentar o lucro do seu negócio utilizando o WhatsApp?

O uso de listas de transmissões, gatilhos mentais, imagens e textos, são estratégias excelentes para aumentar o lucro de sua empresa! Com estas técnicas você pode aperfeiçoar a comunicação com os clientes e leads e, assim, aumentar as suas vendas.

Atualmente o WhatsApp pertence ao Facebook, após uma negociação bilionária que aconteceu em 2014, Mark Zuckerberg comprou o App de mensagens. Hoje, os usuários da ferramenta trocam mais de 42 bilhões de mensagens todos os dias em mais de 1 bilhão de grupos existentes.

Muitas empresas já passaram a usar o WhatsApp como principal meio de comunicação com seus clientes, pois o mercado acabou se adaptou a esta situação. A expansão para este cenário é tão grande que empresas passaram a oferecer cursos e treinamentos para o uso de vendas por meio deste aplicativo.

Pesquisas apontam que uma pessoa pode visualizar a sua conta no WhatsApp de 70 a 150 vezes no dia. Números impressionantes, não?

Mas e o seu negócio vai ficar de fora desse mercado? Para que isso não aconteça, elaboramos 7 dicas para você vender mais e melhor utilizando seu WhatsApp. Confira!

1- Utilize listas de transmissão e não grupos
O WhatsApp permite que você crie listas de transmissão para enviar a mesma mensagem para vários contatos ao mesmo tempo. Apesar da “transmissão” criada ficar fixa como um contato em sua lista do WhatsApp, parecida com os grupos, tudo o que você enviar chegará como uma mensagem individual para eles, e o que lhe responderem também virá como uma conversa individual. Isso é muito legal porque você consegue a atenção do seu cliente que vai acabar vendo sua mensagem de uma forma ou de outra.

Em resultados de interação com o cliente, os números de uma lista de transmissão quando comparados com números de grupos é muito melhor. Afinal, quem aqui nunca se sentiu incomodado em estar naquele grupo, somente para agradar alguém? Com aquelas mensagens correntes que foi enviada para o grupo? Com aquele gif animado de um bom dia? Claro que existem grupos que funcionam muito bem, mas falando em vendas, as pessoas tendem a se incomodar com a frequência de mensagens de um grupo.

É muito importante usar o bom senso para enviar as mensagens na lista de transmissão. Ofereça conteúdo interessante ao seu público e as vendas ocorrerão naturalmente, pois uma lista de transmissão criada de forma errada, pode não ter os resultados esperados.


2- Ofereça conteúdo
É importante criar conteúdos atrativos com áudios, vídeos, textos, imagens reais do produto e buscar também divulgar os perfis das suas outras redes sociais na própria lista. Uma boa estratégia é fazer um resumo de uma postagem em seu blog ou enviar um vídeo com os benefícios do seu produto. Tenha cuidado com os números, nada de exagerar na quantidade de postagens. Muitas pessoas pela euforia e ânsia de criar resultados rápidos tendem a enviar massivamente muitas mensagens, mas é necessário usar o bom senso e não extrapolar. Existem negócios que uma única mensagem por semana basta, já outros podem demandar um número maior. Para entender o melhor resultado para o seu negócio você precisa interagir com o cliente e, a partir disto, compreender seu comportamento para encontrar a melhor estratégia.

O ideal é criar várias listas e montar um funil de vendas para os clientes prospectados.


3- Utilize o WhatsApp Web
Muitas pessoas ainda não sabem, mas é possível acessar o seu WhatsApp na tela de qualquer computador, em outras palavras você pode transmitir a sua tela do celular para um ambiente no computador, chamado WhatsApp Web.

Esse processo é relativamente simples: Com seu celular, você lerá o QR Code que o site https://web.whatsapp.com/ oferecerá e, desta forma, já conseguirá acessar a sua tela do aplicativo. Isso pode facilitar bastante à administração das suas listas de transmissões, grupos e até mesmo as gerações de conteúdos.


4- Construindo audiência via Instagram e Facebook
Utilizar o Facebook e o Instagram para capturar contatos de clientes e que façam com que eles gravem o seu número no celular para que você possa trabalhar em listas. Um exemplo, é a seguinte publicação “Entre em contato conosco no WhatsApp 16 XXXX-XXXX e envie o código #promo para ganhar 15% de desconto em compras na nossa loja.”

Para ter direito a promoção o cliente terá que salvar o seu contato e enviar a mensagem. Essa estratégia de negócio chama-se “Confirmação dupla”, pois executando estas ações o cliente confirma o interesse no seu negócio 2x, uma pela rede social (Instagram ou Facebook) e outra no WhatsApp.


5- Estratégias em site com captura
Hoje muitas empresas usam páginas de captura ou Landing Pages, para capturar leads de maneira eficaz e assertiva, sem correr risco de ser uma informação incorreta. Portanto não deixe passar, adicione o campo de WhatsApp na sua página de captura.

Estas páginas de capturas são usadas para e oferecer recompensas digitais como: E-book, artigos, dicas, infográficos, vídeo, entre outras. Geralmente, essas recompensas oferecem valor ao cliente.


6- Texto e imagem são importantes
Criar mensagens persuasivas muitas vezes pode ser complicado e não é uma tarefa fácil. Hoje, o uso de imagens reais do seu produto e um texto bem escrito com informações organizadas e com todas as informações necessárias para a venda do seu produto/serviço, pode valorizar o seu contato. Imagens não reais e textos confusos, podem gerar desinteresse e até mesmo rejeição do seu cliente. Portanto, antes da alimentação da sua lista e envio das mensagens, certifique-se de ter textos e imagens condizentes com o conteúdo, ok?

Uma sugestão é investir em algum curso de redação e fotografia básica, pois um texto bem feito e uma imagem bem produzida podem fazer com que as pessoas se sintam muito mais atraídas pelo o que você está vendendo.


7- Gatilhos mentais: Um diferencial para alavancar suas vendas
Gatilhos mentais são técnicas de persuasão que se relacionam com aspectos instintivos, emocionais e sociais presentes em todos os seres humanos. Quem aqui nunca comprou algo e que no final não precisava?

Através dos gatilhos, você é capaz de engajar seu público em seu negócio e aumentar suas  vendas quebrando as objeções dos clientes.

Abaixo listamos 5 exemplos de gatilhos para você quebrar as objeções com seus clientes e vender mais com o WhatsApp.

Gatilho da Escassez e da Urgência 
O gatilho mental da escassez e urgência, como o próprio nome diz torna a ação rápida, ou seja, faz o público entender que se não realizar a compra naquele momento ele perderá o prazo. Veja os exemplos: “Últimas unidades”, “corram que é só até o próximo final de semana”, “É agora ou nunca”, “Só Amanhã”, estes são exemplos de gatilhos de escassez e urgência. As pessoas tendem a comprar, pois elas não querem deixar de ter uma condição que é limitada e deixar que outras pessoas comprem no lugar delas.

Gatilho da Prova Social
Muitas pessoas consomem produtos/serviços por audiência da marca. Nesse caso, utilize seu o número de seguidores, pessoas usando o seu produto, depoimentos e avaliações de clientes. Isso se chama prova social, onde o cliente é convencido que o seu produto realmente é bom, através da prova de sua audiência. A prova social também é conhecida como influência, pois produz o pensamento: “se eles estão fazendo, vou fazer também”.

Gatilho da Garantia
Nunca, jamais e em hipótese alguma deixe de oferecer garantia do seu produto. Já viu como os vendedores dos programas de TV oferecem os produtos? “Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta!”, esse é um gatilho mental muito poderoso, pois garante a eficiência do produto com total convicção.

Gatilho da Novidade
Crie listas divulgando lançamentos, novos produtos/serviços, novas instalações e etc. Isso na cabeça do cliente funciona como se ele tivesse saindo na frente dos demais. A Apple é um ótimo exemplo para este gatilho, sempre fazendo pré-lançamentos de produtos e de forma recorrente apresentando novidades no mercado. Observe como você pode aplicar isso em seu negócio.

Gatilho da Autoridade
Sabe aquela propaganda “Quem usa Tigre é autoridade no assunto”? Este gatilho é usado para que você se posicione como autoridade no seu segmento, as pessoas tendem a preferir marcas que possuem autoridade em seu mercado. Atue como uma autoridade do nicho em que você está inserido.

Para utilizar os gatilhos mentais é necessário ser completamente verdadeiro com o seu público, não adianta fazer uma promoção utilizando a técnica de urgência e depois prorrogar os prazos da campanha, isso acaba com a credibilidade da empresa.

Portanto, faça uso de um dos aplicativos mais utilizados no país e sai na frente dos seus concorrentes de maneira eficaz e assertiva.


CATÁLOGO DE PRODUTOS NO WHATSAPP BUSINESS

Já imaginou vender o seu produto ou serviço pelo o WhatsApp? Agora você pode! Está sendo liberado gradualmente a função de catálogos no aplicativo de mensagens.

No dia 30 de abril de 2019, o presidente do Facebook, Instagram e WhatsApp, Mark Zuckerberg anunciou inúmeras mudanças em suas redes sociais, dentre elas o catálogo de vendas no WhatsApp Business.

Com a liberação desta funcionalidade os pequenos e médios empresários podem se destacar no mercado e sair na frente com as vendas feitas com poucos toques.

Atualmente, o aplicativo que antes era usado principalmente para conversas com amigos e familiares, tornou-se uma das principais ferramentas de comunicação para negócios.

Cerca de 80% das empresas utilizam a plataforma!

O aplicativo de mensagens permite que você tenha uma presença comercial no WhatsApp , permitindo a comunicação de uma maneira eficiente e direta com o seu potencial consumidor, agora facilitando o processo vendas.

Como configurar o catálogo de produtos do WhatsApp Business?
Se você ainda não utiliza o aplicativo de mensagens para negócios, basta baixar o app, disponível para Google Play e App Store.

Logo após baixar o aplicativo é necessário inserir os dados da sua empresa, como: site, telefone, horário de atendimento e uma pequena descrição do seu negócio.

Depois de configurar o WhatsApp Business, basta configurar o catálogo. Dentro da nova funcionalidade você pode colocar o nome do produto ou serviço, as fotos, a descrição, o preço, o link para pagamento ou para onde você quer que a pessoa vá e o código do produto.

Após salvar essas configurações, é preciso esperar que aprovem o seu produto e que ele fique disponível para divulgação.

A avaliação dos produtos ocorre porque há itens que não podem ser divulgados pelo WhatsApp Business, portanto, verifique a Politica Comercial do aplicativo antes de tentar  utilizar a ferramenta.

Você ainda não utiliza o WhatsApp como meio de vendas? Então, saiba que você pode estar atrás de seus concorrentes!

Isso porque este aplicativo de mensagens é um dos mais utilizados no Brasil e muitas empresas já utiliza o app como estratégias para vender mais.

Por que utilizar o WhatsApp Business?
Você sabia que muitos usuários preferem enviar mensagens às empresas ao invés de ligar? A facilidade e rapidez no envio de mensagem é o motivo deste fenômeno.

Por isso, investir em um meio de comunicação direta, responder o seu consumidor rapidamente e dar a devida atenção a ele é essencial para o processo de conversão e fidelização.

Principais benefícios do WhatsApp Business:

1 – Uso do WhatsApp Business:
É possível inserir as principais informações da sua loja virtual: ele informa que é um perfil comercial, o que dá mais credibilidade para o seu contato, pode colocar o nome da empresa, site, e-mail, segmento, horário de atendimento – ideal para o seu cliente saber que não vai ter uma pessoa atendendo ele ali no aplicativo 24h por dia.

2 – Listas de transmissão:
Com uma lista de transmissão você pode enviar mensagens para vários contatos de uma só vez. É como se você tivesse enviado uma mensagem para cada um deles, individualmente, mas disparadas para uma lista.

É importante ressaltar que para isso ocorrer o seu cliente também deve ter o seu contato, por isso, sempre que possível peça ao usuário para ele salvar o seu contato comercial.

3 – Chatbot
Você pode configurar um bot, um robozinho do WhatsApp, para enviar uma mensagem para o seu cliente assim que ele entrar em contato com você, facilitando e antecipando o atendimento.

4 – Contato pessoal
Como falamos anteriormente, muitas pessoas preferem se comunicar através de mensagens com as empresas. Com isso você pode desenvolver um contato mais pessoal com o seu futuro cliente, identificando suas necessidades e sanando as dúvidas.

5 – Fidelização
Com o WhatsApp Business você pode manter o seu consumidor mais próximo da sua empresa. Enviar sugestões de produtos, utilizar processos de fidelização, como elaborar campanhas apenas para quem disponibilizar o contato etc.

Outra estratégia eficiente é utilizar campanhas com gatilhos mentais apenas para quem estiver em um grupo, ou até mesmo na sua lista de transmissão.

Outro método ideal para a fidelização é fazer o Pós-Venda com o aplicativo de mensagens, ou seja, conversar com o cliente e perguntar o que achou da loja, dos produtos, do atendimento e etc.

6 – Catálogo de produtos
A nova funcionalidade do WhatsApp Business não poderia ficar de fora dos inúmeros benefícios desta ferramenta.

Com todas as vantagens que falamos acima é possível incluir o catálogo em cada uma delas. Disponibilizar inúmeros produtos ou enviar para um contato apenas os itens que seja de seu interesse.


terça-feira, 1 de outubro de 2019

INFORMATIVO CODESPA - 10/2019

DESTAQUES DO MÊS
- Entenda as novas regras de saque do FGTS e do PIS/PASEP
- O Fisco pode impedir a emissão de notas fiscais em razão de débitos tributários?
- Bebidas alcoólicas. Produção. Venda no atacado. Enquadramento no regime.
- Remuneração indireta paga aos sócios
- Produtor rural: obrigatoriedade do livro caixa tem novo limite de receita bruta


 Informativo 10/2019



 Informativo 10/2019


segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O QUE É O FATOR "R" DO SIMPLES NACIONAL E COMO PAGAR MENOS IMPOSTOS?

Toda mudança na lei pode trazer consequências práticas no dia a dia dos empreendedores. Por isso a necessidade de se atualizar constantemente é tão grande. É preciso entender essas transformações e como elas impactam a vida das empresas. Sobretudo do ponto de vista fiscal e tributário. Por exemplo, sobre o Simples Nacional, você sabe se é melhor uma atividade estar enquadrada no Anexo III ou V? Você já ouviu falar ou sabe o que é Fator R do Simples Nacional?

Após as alterações na legislação que regulariza o Simples, muitas empresas passaram a ter suas atividades transitando entre os anexos III e V. Isso devido ao novo método de cálculo chamado de Fator R. Acontece que a diferença de impostos existente entre esses dois anexos é significativa. Aí começaram as dúvidas: e então, é melhor estar no Anexo III ou no Anexo V do Simples? Como estar em cada um deles? O que é Fator R?

O que é Fator R do Simples Nacional?
Fator R é o nome dado ao cálculo realizado mensalmente para saber se uma empresa será tributada no anexo III ou V do Simples Nacional. Se a razão entre a folha de salários ou folha de pagamento (incluído o pró-labore) dos últimos 12 meses e a receita bruta da pessoa jurídica dos últimos 12 meses for igual ou superior a 28% (vinte e oito por cento), dependendo da atividade econômica, a empresa deixará de ser tributada no anexo V e passará a ser tributada no anexo III.

Por que o fator R é tão importante para as pequenas e médias empresas?
É muito importante que os empreendedores e gestores das pequenas e médias empresas fiquem por dentro do que é Fator R. Também como ele pode impactar o dia a dia financeiro do negócio. Através do Fator R do Simples Nacional, é possível pagar menos impostos. Isso dependendo do anexo do Simples em que a empresa está enquadrada. Normalmente o melhor é estar no Anexo III, que tem uma alíquota menor. Mas para isso é necessário fazer contas e avaliar qual o melhor cenário. Enfim, optar ou não pelo Fator R pode influenciar em muitas questões da rotina da empresa. Para entender como ele funciona de fato, é necessário conhecer o que diz a lei.

Lei Complementar do Simples Nacional e o Anexo V
Para entendermos como funciona o Fator R, primeiro temos que conhecer a Lei que garantiu esse privilégio às microempresas e empresas de pequeno porte, como realizar seu cálculo, a importância do Pró-labore nessa situação e as atividades que estão sujeitas a ele e seus respectivos anexos.

Uma das principais alterações na legislação foi a extinção do Anexo VI. Assim, as atividades referentes a este anexo passaram a figurar no novo anexo V. Foi por causa dessa alteração que passou a ser adotado um novo método de cálculo, chamado de Fator R. Algumas dessas atividades, dependendo desse tal Fator R, poderiam estar enquadradas ou no Anexo III ou no Anexo V.

Anexo III ou Anexo V: onde vou pagar menos?
Ah, essa é a pergunta do milhão! Você deve ter percebido que a troca que os empresários querem fazer após entender essa alteração é justamente sair do Anexo V e entrar no Anexo III. Mas por que isso? Algum palpite?

Alguém falou em economizar aí? Sim, exatamente isso! Para pagar menos impostos! É o que todo mundo quer, não é verdade?

A tabela do Anexo V mostra que as empresas começam a pagar impostos a partir de 15,5%, ao passo que no Anexo III as alíquotas são bem menores: a partir de 6%.

Como calcular o Fator R do Simples Nacional?
Bom, agora que você já entendeu as diferenças entre os anexos e o que é Fator R, chegou a hora aprender o cálculo. Não é nada complicado! Mas, para facilitar, assegure-se de que tenha em mãos a folha de pagamento (pró-labore, salários, FGTS) e a receita bruta equivalente aos 12 meses anteriores ao período em que está sendo apurado. 

Exemplo de cálculo:
Fator R = Folha de pagamento + Pró-labore (em 12 meses) / Receita Bruta (em 12 meses)

Substituindo as variáveis
Fator R = 5.600,00 / 20.000,00
Fator R = 0,28 ou 28%

Fator R pode ser uma medida de incentivo ao emprego?
Esse novo método de cálculo que influencia na maneira como é encontrado o imposto que deve ser pago, é uma das medidas encontradas pelo governo para poder se recuperar da crise que vem dificultando a vida de todos nós brasileiros através do incentivo ao emprego.

O raciocínio simples é: se minha folha de pagamento for maior, maiores as chances de eu pagar menos impostos. Assim, essa alteração poderá fazer com o que as empresas que podem se beneficiar do Fator R, invistam em aumentar sua folha de pagamento para que ocorra a diminuição da sua carga tributária.

Dá para se enquadrar no Anexo III e pagar menos impostos?
Uma das alternativas adotadas por algumas empresas para poder se enquadrar no anexo III (menos impostos), é em um determinado mês aumentar o seu pró-labore. Só lembrando, pró-labore é salário pago ao sócio que desempenha alguma atividade na empresa, como, por exemplo, a função de um administrador.

Como tudo tem consequências, é importante ficar atento ao seguinte aspecto: caso haja a opção por essa estratégia, a empresa deve se atentar de que como consequência do aumento de pró-labore também ocorrerá o aumento prospectivo dos impostos que incidem sobre ele, que seria o Imposto de Renda Retido da Fonte (IRRF) e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Principais exemplos de atividades sujeitas aos Fator R
- Fisioterapia, arquitetura e urbanismo;
- Medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;
- Odontologia e prótese dentária;
- Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite
- Administração e locação de imóveis de terceiros;
- Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;
- Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
- Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação
- Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas;
- Empresas montadoras de estandes para feiras;
- Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
- Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;
- Medicina veterinária
- Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;
- Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros;
- Perícia, leilão e avaliação
- Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
- Jornalismo e publicidade
- Agenciamento


Conclusão sobre o Fator R
Como vimos, esse é um assunto que envolve planejamento, cálculos, análises e, por fim, uma tomada de decisão. Para que tudo seja feito da melhor forma possível, é essencial que você consulte os profissionais que cuidam da contabilidade da sua empresa. Certamente ele poderá te ajudar a tomar a melhor decisão com relação ao anexo mais adequado e as respectivas estratégias para pagar o valor correto de impostos, dentro da lei.