terça-feira, 27 de abril de 2021

APRENDA A LIDAR COM A INADIMPLÊNCIA DE SEUS CLIENTES

Você já ouvir aquela frase “o cliente sempre está certo?” Não é segredo que nosso mercado está cada dia mais competitivo e quem faz sua empresa vender e gerar os resultados são os clientes, sem eles nenhuma organização sobrevive. Sabemos da importância de cultivar um bom relacionamento com todos os clientes e evitar perdê-los a todo custo, mas e se são eles que estão te prejudicando ao invés de fazer seu negócio crescer?

Quando o cliente deixa de atendar uma obrigação ou pagamento para um empresa em relação a compra ou serviço prestado está sendo inadimplente e infelizmente no mercado isso não é uma novidade.

De acordo com um estudo realizado, cerca de 60% da população do nosso país está de alguma forma endividada.

Com o aumento da inadimplência no mercado isso acaba afetando diretamente o caixa da sua empresa, contar com recebimentos importantes para seu fechamento que não vão acontecer, e na pior hipótese deixar seu caixa negativo necessitando de crédito e financiamento para contornar a situação.

Esse é um tema muito importante e deve ser tratado da maneira correta para evitar entrar em uma alta inadimplência com seus clientes e até perdê-los pela abordagem e processos incorretos.

Nesse artigo vamos mostrar como lidar da melhor forma com a inadimplência e como podemos evitar que isso aconteça no seu negócio.



O cliente e a Inadimplência

O cliente já fica inadimplente a partir do dia seguinte após o vencimento do seu débito, mas como costume o ideal esperar 30 dais para tomar medidas mais firmes, como por exemplo, a cobrança judicial e deixar chegar nesse ponto inevitavelmente a empresa perderá o relacionamento com esse cliente.

O objetivo aqui é saber agir dentro desse prazo de 30 dias com processos e medidas equilibradas para que se consiga aprofundar esse relacionamento e finalizar a inadimplência da maneira correta.

Outro detalhe extremamente importante é que o cliente jamais deverá ser constrangido em ações de cobrança. Está descrito no Código de Defesa do Consumidor no seu art. 42:

“Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.”

O objetivo será construir um plano de ações e processos para evitar que essa situação aconteça novamente e acabar com as ainda existentes.




Como lidar com Clientes Inadimplentes

Saber tratar com a inadimplência no dia a dia vai fazer com que a empresa preserve seus relacionamentos e também sua reputação diante do mercado.

Temos algumas ações e estratégias para dominar essa situação.

1º Cadastro e a Pré-Análise

Esse é o primeiro passo e deve ser realizado para todos os clientes, manter um cadastro completo com todas as informações atualizadas, realizar uma análise prévia do CPF e elaborar um perfil de consumidor são ações que vão blindar a sua empresa prevenindo contra possíveis clientes inadimplentes que terão chance de causar essa situação num futuro próximo.

2º Crie Mecanismos para Bons Pagadores

Uma dica poderosa para evitar ainda mais que aconteça a falta de recebimento por partes dos clientes é a empresa desenvolver uma política de descontos ou brindes para aqueles clientes que realizam os pagamentos com certa antecedência.

Assim você valoriza bons pagadores e poderá ganhar uma vantagem competitiva cirando, por exemplo, um grupo exclusivo ou um programa de fidelidade para esses tipos de clientes.

3º Analise antes de Agir

Assim que identificar clientes que estão inadimplentes o correto é realizar uma análise no histórico desse cliente na sua empresa, como é esse cliente para seu negócio? Ele é um cliente importante e qual será a melhor abordagem a se utilizar?

Realizando essa etapa se evita perder o relacionamento com algum cliente que seja bom para seu negócio por problemas momentâneos que podem ser resolvidos de outra maneira.

4º Crie um Processo Organizado

Sabemos que o período de ação para com o cliente é dentro dos primeiros 30 dias a partir do vencimento de seu débito, e nessa parte o objetivo é desenvolver um cronograma de ações para ser realizadas dentro desse prazo.

Utilize Lembretes de Atraso

Hoje as informações estão cada vez mais rápidas e em um volume cada vez maior, o esquecimento de algum pagamento na sua data pode chegar a acontecer e saber usar os lembretes é uma ferramenta essencial para lidar com a inadimplência. Ter programado lembretes de aviso para enviar para seus clientes antes vencer o débito e também depois do prazo quebra essa possibilidade de esquecimento.

 Faça Uso da Tecnologia

Outro ponto que vai te ajudar e muito a se organizar é a utilização da tecnologia a seu favor, utilizar um sistema de relacionamento com os clientes conhecido com CRM (Customer Relationship Management) ou até um controle de contatos e envios de lembretes, avisos de atraso por e-mail ou via whatsapp já vai garantir uma maior eficiente e agilidade em diminuir a inadimplência.

Seja Proativo ao Contatar o Cliente

É essencial a empresa ter um roteiro flexível e leve para abordar o cliente para tentar resolver de forma positiva esse débito, algumas empresas tem um setor específico para essa atividade com pessoas especializadas a lidar com os clientes.

Existem também atividades como essa de cobrança que podem ser terceirizadas e que vão ajudar na redução de forma assertiva os clientes inadimplentes.

5º Esteja Aberto para Negociar

Se em todos esses passos não conseguimos finalizar com os débitos em aberto, é nessa ultima etapa que vamos conseguir atender e preservar o relacionamento com nosso cliente.

Desde o início é essencial à empresa ter uma postura conciliadora e tentar entender o porquê que há esse débito e encontrar junto ao cliente e melhor forma de soluciona-lo.

Identificar os motivos pelo atraso vai permitir a sua renegociação com o cliente, seja por meio de abono de multas, algum parcelamento, ou outra forma de pagamento mais flexível, até uma revisão contratual podem ser a solução para finalizar com a inadimplência.

Sabemos que quando o cliente percebe o empenho e a parceria da empresa em tentar compreendê-lo irá além de acabar o débito em aberto e sim fidelizar ainda mais esse cliente que no futuro poderá trazer novos clientes e lucro para seu negócio.

Compreendeu a importância de saber lidar com os clientes inadimplentes e evitar que esse problema chegue ao caixa da sua empresa?

Utilizar-se das estratégias corretas vai garantir uma economia maior de recursos e uma segurança da sua empresa perante essas situações.

Quer reverter a inadimplência antes que seja tarde demais? Conheça a Codespa e descubra como poderemos te ajudar a melhorar de verdade a sua Gestão Financeira e os resultado do seu negócio.

CODESPA

🚀🚀🚀

ENTENDA O QUE É O PONTO DE EQUILÍBRIO E SAIBA COMO CALCULAR PARA SEU NEGÓCIO

O maior desejo de todo empresário e empreendedor é ver seu negócio crescer e gerar os resultados tão esperados, e sabemos que não é uma tarefa fácil! Requer muito planejamento e o domínio da sua gestão financeira.

Uma das ferramentas fundamentais para ajudar você empresário a seguir essa jornada para o sucesso é a utilização dos indicadores financeiros, em especial talvez um dos indicadores mais importantes, o Ponto de Equilíbrio.

A análise e acompanhamento dos indicadores e das metas é o que vai determinar o quanto de potencial se poderá tirar das informações da sua empresa, e o ponto de equilíbrio não é diferente disso, com seu cálculo se consegue identificar o valor mínimo que seu negócio precisa gerar para que não fique no vermelho.

Vamos conhecer mais um pouco desse indicador e com calculá-lo para seu negócio.



O que é o Ponto de Equilíbrio

Também conhecido como Break Even Point (termo em inglês), esse indicador representa o quanto a empresa irá precisar gerar em vendas e faturamento para não ficar em prejuízo, nem no lucro. Demonstra em qual ponto a empresa consegue cobrir todas as suas despesas e custos e a partir dai começar a gerar lucro com suas operações.

Saber quantas vendas a organização precisa realizar para se manter no azul é uma informação valiosa e pode ser utilizada nas análises de viabilidade de novos negócios ou investimentos em projetos e também para verificar seu posicionamento frente ao mercado em que atua.

Existem três variações desse indicador: o Ponto de Equilíbrio Contábil, Financeiro e o Econômico. Vamos conhecer melhor esses modelos a seguir.




PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL

O ponto de equilíbrio contábil é o mais famoso, nele são incorporados aos custos fixos, itens como a desvalorização de ativos (depreciação) e gastos que não são desembolsáveis, ou seja, todas as despesas advindas da contabilidade.

Seu cálculo para esse indicador é:

PEC = Custos e Despesas Fixas (+ depreciação/desvalorização)

                 Margem de Contribuição       

(Vale lembrar que para se encontrar a margem de contribuição basta encontrar a diferença entre as Receitas – Custos Variáveis)


PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Nesse modelo de indicador são consideradas apenas as despesas desembolsáveis no período, ou seja só ficam valores que só fazem parte do caixa da empresa, não estão nesse cálculo a depreciação ou desvalorização de imóveis por exemplo, como no contábil.

A fórmula para seu cálculo é a seguinte:

PEF = Custos e Despesas Fixas (- depreciação/desvalorização)

                     Margem de Contribuição

 


PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO

Esse modelo difere dos outros dois, pois consegue indicar um faturamento mínimo não só para cobrir as despesas e sim para garantir uma margem de lucro mínima que a empresa deseja ter.

Sua fórmula para esse cálculo é a seguinte:

PEE = Custos e Despesas Fixas + Lucro Mínimo desejado

                     Margem de Contribuição


Agora já sabemos as fórmulas e cada modelo possível desse indicador vamos utilizá-lo em um exemplo.


COMO CALCULAR O PONTO DE EQUILÍBRIO

Vamos supor que temos uma empresa cujos dados foram coletadas e apresentados para realizar o cálculo do Ponto de Equilíbrio, ela comercializa apenas um tipo de produto para nosso exemplo prático.

Nesse período essa empresa vendeu R$ 40.000,00 em produtos, sendo que cada produto é vendido a R$ 80,00 e seu custo variável unitário é de R$ 35,00. Sua despesa fixa é de R$ 12.000,00. A partir disso já podemos calcular nosso Ponto de Equilíbrio.

  • Receitas Totais: 40.000,00
  • Custo de Mercadoria: 15.000,00
  • Outros custos variáveis: 2.500,00
  • Margem de Contribuição: 56,25%
  • Despesas Fixas: 12.000,00

Ponto de Equilíbrio =    12.000,00  (Despesa Fixa)

                                          56,25%   (Margem de Contribuição)

Ponto de Equilíbrio = 12.000,00   =   R$ 21.333,33 ou 267 unidades

                                        56,25%

Assim a empresa necessita faturar no mínimo R$21.333,33 ou equivalente a 267 unidades arredondando para garantir os pagamentos das suas despesas e a partir dai ter seu lucro.

Conhecer o ponto de equilíbrio da sua empresa é uma informação indispensável para seu planejamento. Quanto menor for esse índice mais a empresa terá seus custos relacionados à sua atividade do que os custos de sua estrutura, resultando em uma rentabilidade maior e melhor posição no mercado.

Conseguiu compreender sobre o que é o ponto de equilíbrio e quão importante ele pode ser para seu negócio? 

Siga a CODESPA nas redes sociais e venha conhecer nosso trabalho e como poderemos te ajudar na sua jornada empresarial.

CODESPA
🚀🚀🚀



segunda-feira, 8 de março de 2021

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE CUSTO E DESPESA E A IMPORTÂNCIA DESSA SEPARAÇÃO NA SUA EMPRESA

Custos e Despesas embora financeiramente sejam bem parecidos, para o controle e a gestão do seu negócio são conceitos bem distintos e essenciais para a análise e a administração da saúde financeira da empresa. 

Realizar uma classificação de todos os gastos da organização é uma tarefa desafiadora e muitos empreendedores acabam deixando de fazer ou por escolha própria ou por desconhecimento desses termos e de toda sua importância.

Nesse artigo vamos te ajudar a entender tudo sobre custos e despesas, as classificações das saídas do caixa e como ter uma separação completa e eficiente de custos e despesas que vão contribuir para o sucesso do seu negócio.



Primeiramente temos que entender o conceito de gasto para iniciar a sua classificação.

O que são Gastos?

Gastos é o termo mais amplo e representa todas as saídas de valor financeiro da empresa. A partir dos gastos que poderemos classificar entre Custos, Despesas, Investimentos e as Movimentações Não Operacionais.

Há também alguns gastos que são inesperados e imprevisíveis e utilizamos a classificação de “Perdas” como, por exemplo, problemas com computadores, acidentes de trabalho, perca de produtos no estoque. São gastos que não trazem nenhum retorno para a empresa e devem ser evitadas ao máximo, porém sabemos que sempre haverá desperdícios e algumas perdas no decorrer das operações, por isso também devem ser categorizadas.

O que são os Custos?

Os custos são todos os gastos que estão diretamente relacionadas ao produto comercializado ou ao serviço prestado pela empresa. Em outras palavras são todos os gastos que estão vinculados a sua atividade fim.

Alguns exemplos para melhor compreensão dos custos são:

  • Custo de compra de mercadoria para revenda;
  • Gastos com matéria-prima;
  • Gastos gerais de fabricação;
  • Gastos com embalagens;
  • Gastos com logísticas;

O que são as Despesas?

As despesas são todos gastos relacionados à estrutura da empresa, são gastos direcionados para manter o seu funcionamento e não tem vinculo direto com o produto ou serviço gerado pelo negócio.

Alguns exemplos das despesas são:

  • Pagamentos de água, luz e internet;
  • Aluguel do espaço administrativo;
  • Gastos com marketing e publicidade;
  • Gastos com lanches para os funcionários;
  • Material de escritório;
  • Salários da equipe

Conceito de Fixo e Variável

Outra característica fundamental dos custos e as despesas é que podem variar de acordo com o aumento ou a diminuição da produção ou prestação de serviços.

Assim, quando os custos e as despesas variam de acordo com a quantidade produzida são chamadas de custos e despesas variáveis.

E quando esses gastos não variam com a produção, mantendo um valor mais ou menos o mesmo nos períodos são identificados como custos e despesas fixas.



Investimentos

Os investimentos são os gastos feitos pela empresa onde se esperam um retorno positivo, seja em receita, aumento da produtividade e vendas ou na imagem da organização.

São exemplos de Investimentos:

  • Aquisição de maquinário para aumento da produção;
  • Aquisição de um veículo para vendas;
  • Aquisição de um software para a gestão;
  • Aquisição de curso e treinamentos para a equipe.

Movimentações Não Operacionais

Aqui serão classificadas as movimentações positivas (entradas) e negativas (saídas) que não são relacionadas à atividade fim do negócio, não fazem parte das sua operações.

Alguns exemplos de movimentações não operacionais são:

  • Capitação e pagamentos de empréstimos;
  • Distribuição de lucros;
  • Pagamento de juros.

Qual a Importância da Separação?

A correta separação e classificação dos gastos são essenciais não apenas para sua identificação, mas também para ações chave da empresa, como por exemplo, a formação dos preços para os produtos e serviços.

Para efetuar a precificação dos produtos é fundamental o empreendedor ter em mãos os custos e as despesas envolvidas nas suas operações, sem isso irá deixar seus preços ao achismo ou de acordo com o mercado sem saber se estará tendo lucro ou prejuízo nas suas vendas.

O maior benefício de ter a classificação completa é para a geração dos relatórios financeiros para análise e para o planejamento financeiro do seu negócio.

Sem essas informações será impossível de se ter a visão da situação financeira da empresa, saber qual é a sua Margem de Contribuição ou o seu total de despesas em relação ao faturamento. Descobrir também quais aspectos estão abaixo do esperado e corrigir na sua gestão financeira, ou qual será o melhor caminho a seguir.

Todo o planejamento e crescimento do seu negócio dependem do entendimento desses conceitos e da realização dessa classificação dentro da organização.

Não realizar essa separação é contribuir para deixar sua empresa as cegas com sua saúde financeira e impedir todo esse potencial de informações que vimos no decorrer do artigo.

Não deixe para depois a começar a sua reestruturação dos gastos da sua empresa, conheça a CODESPA e descubra como poderemos te ajudar na sua jornada para sucesso.

 


CODESPA
🚀🚀🚀

CONHEÇA O PLANO DE CONTAS! O PRIMEIRO PASSO PARA A GESTÃO FINANCEIRA DE SUCESSO

Muitas empresas ainda passam por dificuldades para a tomada de decisão ou apresentam uma falta de clareza em relação à organização dos seus resultados financeiros, simplesmente por não utilizarem um instrumento de extrema importância para sua gestão: o Plano de Contas.

Vamos explicar nesse artigo o que é o plano de contas, quais seus benefícios e tudo o que você empreendedor e empresário precisa saber para utilizar e aprimorar a gestão do seu negócio. 



O que é o Plano de Contas

O Plano de contas é o agrupamento de contas que representam todas as movimentações financeiras e econômicas das atividades operacionais da organização, essas contas podem seguir uma classificação com divisão por códigos, origem e sua utilização de lançamentos.

Essa ferramenta deve ser construída com muita atenção e carinho, pois a partir dessa padronização que será possível à geração das demonstrações contábeis, relatórios financeiros e o detalhamento mais profundo das operações da empresa.

Tipos de Contas e sua Estrutura

Existe uma separação das contas em analíticas e sintéticas, em resumo as contas Sintéticas são as contas com agrupamento maior de dados, resumem e facilitam a apresentação das contas para o gestor.

Um exemplo desse tipo de conta seria: Receita Total ou Despesa Total.

Já as contas Analíticas são os desdobramentos dessas contas sintéticas, apresentando um maior detalhamento por meio de contas e subcontas das movimentações.

Um exemplo como detalhamento das contas descritas acima para Receita pode utilizar a conta Receitas com produtos A e para Despesa a conta Despesa com telefonia.

Sua estrutura é organizada por níveis, e cada nível compondo um detalhamento a mais das contas e das informações.
Nesse exemplo temos uma classificação em 4 níveis sendo elas a Classe -> Grupo-> Subgrupo-> Conta.

 

1ª – CLASSE

    2º – GRUPO

        3º – SUBGRUPO

             4º – CONTA

O Plano de Contas Contábil

O Plano de Contas Contábil segue a normativa contábil, ele é elaborado conforme as regras previstas na lei nº 6.404/76. Esse modelo é o referencial utilizado na contabilidade da sua empresa, é um plano mais completo e complexo de contas, pois a partir dele será feita a elaborações das demonstrações contábeis e estruturada os dados para o fisco, um exemplo do SPED.

Sua organização é feita seguindo as Classes de

1.     ATIVO

2.     PASSIVO

3.     PATRIMÔNIO LÍQUIDO

4.     RECEITAS

5.     DESPESAS.

 

Exemplo da estrutura do Ativo seguindo as contas sintéticas e seus níveis representados pelas contas analíticas.

 

1 – ATIVO

   1.1 – CIRCULANTE

     1.1.1 - Disponível

      1.1.1.001 - Caixa

        1.1.1.002 – Banco Conta Movimento

 

O Plano de Contas Gerencial

Nosso foco de trabalho para a gestão financeira especializada é com o plano de contas Gerencial que ao contrario do contábil é possível ter uma maior flexibilidade na sua estrutura e seu objetivo é justamente se adaptar para os resultados e a fácil compreensão das movimentações financeiras, auxiliando você empresário nas tomadas de decisões e melhoraria do acompanhamento das operações de sua empresa.

Sua estrutura de contas está focada apenas no conceito gerencial, nas entradas e saídas e na elaboração de forma prática e efetiva do fluxo de caixa da empresa. Na contabilidade se mantem a utilização do plano de contas mais completo para o fisco.

Um modelo de Estrutura para o Plano de Contas Gerencial, por exemplo, seguiria os seguintes grupos de contas:

1.     RECEITAS

2.     CUSTOS VARIAVEIS

3.     DESPESAS FIXAS

4.     INVESTIMENTOS

5.     FINANCIAMENTOS


Cada uma dessas contas seguindo o seu detalhamento pelas contas analíticas.

Exemplo dos níveis de contas da classe de Receita:

1- RECEITA

  1.1 - Receitas de Vendas

      1.1.001 – Receita de venda produto “A”

      1.1.002 – Receita de venda produto “B”

  1.2 - Receitas de Serviços

      1.2.001 – Receita de serviço “A”

 

Gostou de compreender mais um pouco sobre o que é o plano de contas e no que ele pode proporcionar para a organização e eficiência da sua empresa?


Preparamos uma planilha com um exemplo completo de um Plano de Contas Gerencial totalmente gratuito para já começar e utilizar nas suas operações e otimizar cada vez mais seus processos.

Deseja aumentar seu lucro? Organizar de verdade as contas sua empresa? Conheça a Assessoria Financeira Especializada da CODESPA e se surpreenda com nosso trabalho!



CODESPA
🚀🚀🚀

SAIBA COMO FAZER CORRETAMENTE A PRECIFICAÇÃO DOS SEUS PRODUTOS

Um erro muito comum e fatal para diversos empresários é justamente atribuir os preços dos seus produtos e serviços ao achismo ou seguir apenas o que o mercado dita, sem colocar uma análise mais profunda nesse instrumento essencial para a longevidade do seu negócio.

Você empreendedor e empresário sabe como é a precificação dos seus produtos e dos seus serviços??

Qual o cálculo e a matemática por traz dos seus preços?

Nesse artigo vamos demonstrar todo o processo e o cálculo da precificação dos produtos.

Vale lembrar que esse cálculo dos preços é um processo contínuo que poderá ser aplicado novamente e refeito de acordo com o mercado e os resultados de cada organização.

Temos uma sequencia que vamos seguir para a formação de preço ideal do seu produto, vamos lá!

1. Identificar a Média de Vendas (Faturamento)

2. Coletar os Gastos Fixos;

3. Identificar os Custos Variáveis de cada produto;

4. Preencher os Percentuais da organização

5. Aplicar a fórmula.


1º Identificar o Faturamento Médio da empresa

Primeiro passo agora é identificar a média de vendas da empresa, o ideal é que se utilize um histórico de uns 6 meses para ter mais segurança nos cálculos.

Caso a empresa esteja no seu início, é importante ter atenção, pois esse valor pode ficar um pouco fora da realidade, nosso objetivo aqui é nos aproximar ao máximo da realidade.

E também vale a atenção caso esteja no momento de alguma sazonalidade do mercado ou alguma alteração repentina de preços, novamente buscamos um valor dentro da realidade para a empresa.

2º Coletar os Gastos Fixos

Próximo passo será calcular os gastos fixos da empresa. Mas o que seriam os gastos fixos?

Os Gastos Fixos são os valores de estrutura da empresa, valores que são utilizados nas operações da organização, e não estão envolvidos com o produto em si. Alguns exemplos dos Gastos Fixos são:

  •  Telefone
  •  Agua
  •  Luz
  •  Aluguel
  •  Salários dos funcionários
  •  Pró Labore
  •  Valores de Consumo

3º Identificar os Custos Variáveis de cada produto

Agora sim, já temos os gastos de estrutura da empresa e vamos precisar dos custos variáveis, que são os custos diretamente relacionados aos produtos ou serviços.

Nesse custo variável estarão atrelados valores como:

  •       Custo de Compra da Mercadoria (CVM)
  •       Frete de compra
  •       Impostos incidentes
  •       Frete de venda

4º Preenchendo os Percentuais da Organização

Nesta etapa iremos preencher os percentuais que direta ou indiretamente irão agir sobre o faturamento. Os percentuais são estes:

  •   Percentual de impostos – Percentual que sua empresa paga de impostos sobre a receita.
  •   Percentual de comissões – Percentual que você paga aos seus vendedores pelas vendas realizadas se caso tiver.
  •  Percentual de cartão de crédito / débito – é o percentual descontado automaticamente de cada venda realizada no cartão.
  •   Percentual de lucro desejado – este é o percentual que a empresa deseja ter de Lucro Líquido. Ou seja, depois de todos os recebimentos, depois de pagar todas as contas fixas e variáveis, depois de fazer os investimentos na empresa, é o quanto irá sobrar.


5º Aplicando a fórmula

A fórmula para encontrarmos o preço de venda do produto será:

Preço de Venda =Custo Variável Unitário do Produto  X Markup

Uma fórmula simples, mas primeiro temos que conhecer o que é esse Markup e efetuar seu calculo.

A Taxa de Marcação – Mark-up

A taxa de marcação, ou também conhecida como markup, é um coeficiente que irá definir o seu preço de venda. O resultado será um índice que será multiplicado ao valor de custo unitário do produto.

Para calcular esse índice usaremos as informações anteriores que coletamos: Soma dos custos fixos, Percentuais e margem de lucro

Markup:
                                                         100                                                                        

        [100 − (% impostos + % comissões + % cartão + % lucro + % Gasto Fixo)]

 

Vamos ao exemplo, temos uma empresa que faz o levantamento das suas operações e nos apresentou os seguintes dados:

Faturamento Mensal: R$ 40.000,00

Despesas Fixas: R$ 8.500,00 (21,25%)

Custo Variável Unitário do Produto: R$ 20,00

Impostos: 4%

Comissões: 5%

Cartões: 2,5%

Lucro Líquido desejável: 15%

 

Aplicando na nossa fórmula:

Markup =                         100                                        =             100                

                100 – ( 4% + 5% + 2,5% +15% + 21,25%)           100 – 47,75%

 

Markup =        100        =   1,91                      

                       52,25                                            

 

Feito esse Cálculo agora aplicamos na fórmula do preço de venda:

Preço de Venda =Custo Variável Unitário do Produto  X Markup

 

Preço de Venda = 20,00 x 1,91  =  R$ 38,20

Esse é o seu valor ideal de venda do produto, irá garantir as despesas variáveis e fixas e gerar o lucro desejado.

E para finalizar ainda temos algumas análises que devem ser feitos para validar quanto a precificação do seu produto.

Analisar o Mercado e seus Concorrentes

Aqui verificamos como estão os preços praticados pelo mercado e seus concorrentes diretos, teremos 3 situações possíveis nessa análise.

1 – Os preços do mercado estão maiores que os seus preços – este o melhor cenário, pois você empresário terá a vantagem competitiva e poderá escolher entre manter os preços e usar essa oportunidade nas vendas ou aumentar os seus preços igualando ao mercado e com chance de aumentar seu lucro por venda.

2 – Os preços do mercado estão igualados ao seus preços – esta posição não é bom e nem ruim para você empreendedor, aqui a melhor ação é apostar nos diferenciais e trabalhar seu mix de produtos para se destacar no mercado.

3 – Os preços do mercado estão menores que os seu preços  está já uma posição mais difícil para a empresa, nesse cenário novamente teremos duas opções, abaixar os preços e igualar aos concorrentes assim diminuindo a margem de lucro por venda, ou apostar nas oportunidades e agregar valor ao seu produto para se destacar e diferenciar dos concorrentes.

A formação de preço pode parecer um calculo muito complicado mas na verdade ele é essencial para garantir uma segurança no retorno das suas vendas.

A precificação correta dos produtos e serviços de qualquer organização é um dos pilares para construir uma gestão financeira eficiente e garantir lucratividade para você empreendedor.

Você conhece a Assessoria Financeira Especializada da Codespa?


 CODESPA
🚀🚀🚀