sexta-feira, 24 de agosto de 2018

PROFISSIONAIS DA SAÚDE, COMO O FISCO MONITORA AS INFORMAÇÕES

Médicos e profissionais da área de saúde em geral têm uma vida atribulada e organizar as finanças fica bastante complicado. Estes profissionais, que muitas vezes também são empreendedores, precisam conciliar a prioridade de tratar da saúde, bem estar e qualidade de vida dos seus pacientes e de estar em dia com as obrigações fiscais e tributárias. Esta não é tarefa das mais fáceis, já que todo empreendedor brasileiro, seja de que segmento for, tem que lidar com a burocracia e a carga de impostos do país.

O profissional de saúde cada vez mais visado pelo Fisco
O principal alerta que se faz é com relação ao cruzamento de dados que já vem sendo feito pela Receita Federal do Brasil e com ótimos resultados para o Fisco.

O processo de fiscalização está cada vez mais eficiente e tem como objetivo reduzir informações distorcidas apresentadas pelos contribuintes na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física. Dessa forma, o Fisco busca combater a apresentação de recibos falsos e inibir práticas como declaração do valor da consulta e do reembolsado pelo plano como despesas médicas, pois apenas a diferença entre eles é dedutível para fins do Imposto de Renda.

E-Financeira
As instituições financeiras são obrigadas a enviar para a Receita Federal, através da e-financeira os valores de saldos de contas correntes, movimentações de resgate, rendimentos, poupanças, enfim, toda movimentação bancária. Isso ocorre quando a movimentação mensal for superior a R$ 2.000,00 (pessoa física) e R$ 6.000,00 (pessoa jurídica), pouco né? Por isso a movimentação bancária merece total atenção

Compras com cartão de crédito
Os gastos no cartão de crédito são informados em detalhes à Receita Federal. Assim os gastos mensais acima da renda declarada ao Fisco, pode ser um fator de desconfiança, fazendo com que os olhos da Receita mirem em você. Cuidado com os cartões adicionais, pois a pessoa vira um dependente financeiro. 

Redes Sociais
A Receita Federal utiliza informações de redes sociais de forma rotineira na análise e seleção de contribuintes para fins de fiscalização. Na execução da fiscalização é muito comum que o Auditor-Fiscal analise as redes sociais para identificar bens e possíveis interpostas pessoas (laranjas) nos relacionamentos do contribuinte fiscalizado.

As informações de redes sociais são indícios que se somam aos diversos outros cruzamentos que os Auditores-Fiscais realizam, como informações bancárias, cartórios, veículos, declarações de fontes pagadoras, profissionais de saúde, aluguéis etc. Trata-se de cruzamento de informações que se aperfeiçoa a cada dia com a retroalimentação dos sistemas com a experiência dos Auditores-Fiscais, bem como com a própria evolução da tecnologia.

A sua renda declarada deve ser condizente com a sua evolução patrimonial, sua vida social. O cruzamento de informações pelo Fisco é feito de forma rápida e eficiente.

Pessoa Física ou Pessoa Jurídica? Eis a questão
Para aqueles que continuam atuando apenas como Pessoa Física, a sugestão é manter um livro caixa bem organizado, pois é muito comum cair na malha fina por pequenas diferenças de valor. O livro caixa, caso seja feito no programa do governo (Carnê-Leão), em muitos casos reduz o imposto a pagar.  Além disso, permite saber o que pode e o que não pode ser deduzido, gerando segurança nas informações.

Mas vale a pena continuar como pessoa física? Solicite uma análise tributária e veja o que é melhor pra você!





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