quarta-feira, 20 de novembro de 2019

E AGORA? COMO REALIZAR O PAGAMENTO DO 13o. SALÁRIO?

Todo empreendedor sabe dos desafios de manter as contas e o pagamento dos seus funcionários em dia. E no fim do ano, isso é ainda mais importante, pois nem todos possuem os recursos para pagar o décimo terceiro salário dos seus funcionários.

Para auxiliar você nesse planejamento, há algumas dicas e possíveis alternativas que você pode seguir para efetuar o pagamento do 13º salário nas datas certas, sem comprometer o seu fluxo de caixa com decisões precipitadas.

Mas, antes de considerar essas alternativas, vamos entender o que é o 13º salário e como calculá-lo.

O que é 13º salário e como calcular?
O décimo terceiro salário nada mais é do que um pagamento que compensa o colaborador pelas semanas trabalhadas não contabilizadas ao longo do ano, visto que alguns meses do ano tem quatro semanas e outros cinco.

Este pagamento pode ser feito em duas parcelas:
- A primeira delas, chamada de adiantamento, corresponde à metade da remuneração do mês anterior ao mês de recebimento, e não sofre descontos. Deve ser paga entre o mês de fevereiro e o dia 30 de novembro.
- A segunda parcela equivale ao salário bruto do mês de dezembro, com os descontos do adiantamento da primeira parcela, do INSS e do Imposto de Renda (IR). Deve ser paga até o dia 20 de Dezembro.

Como diminuir o impacto do 13º salário no fluxo de caixa?
Um negócio dificilmente sobrevive e se mantêm financeiramente saudável se não tiver um planejamento adequado.

Por isso, é imprescindível que você faça um bom controle sobre o seu fluxo de caixa e registre todas as entradas e saídas da empresa. Esse levantamento permite que você não sofra com maiores problemas para quitar os débitos com os funcionários.

Para diminuir o impacto do décimo terceiro salário no seu fluxo de caixa é recomendado que você realize um provisionamento mensal dos recursos financeiros. 

Mas, o que isso significa?
Provisionar significa reconhecer uma obrigação esperada que resultará na saída de dinheiro do negócio.

Por exemplo, imagine que sua empresa no mês de janeiro decidiu investir na aquisição de máquinas e equipamentos e essa compra ocorrerá no mês de março.

Para se organizar e realizar esse investimento, as provisões com relação ao desembolso de dinheiro precisam ser feitas antecipadamente no mês de janeiro, pois assim, você diminuirá o impacto no caixa da sua empresa.

Com um provisionamento financeiro é possível deixar sua empresa preparada para acontecimentos que você tem certeza que ocorrerão no futuro, como o exemplo citado acima.

Um bom caminho para seguir e conseguir efetuar a provisão do décimo terceiro salário é aproveitar os momentos de maior lucro da empresa, ou seja, os ‘picos de vendas’.

Geralmente, há alguns períodos sazonais no decorrer do ano em que o negócio lucra mais. Assim, é ideal que o empreendedor aproveite essa oportunidade e direcione o dinheiro para o 13º salário dos colaboradores.

É comum, também, ocorrer no final do ano as férias de alguns colaboradores. Então, o provisionamento se torna ainda mais importante à medida em que o impacto pode ser maior, pois terão custos trabalhistas relacionados tanto ao décimo terceiro, quanto ao pagamento de férias.

Mas não provisionei. E agora?
Se você precisa pagar o 13º e não tem dinheiro em caixa, existem duas opções possíveis: uma legal e outra operacional.

No aspecto legal, existem algumas multas administrativas previstas, que podem transformar o acerto dos compromissos em uma perigosa bola de neve. Caso não seja feito o pagamento, além das sanções legais, o maior impacto ocorre na gestão de pessoas, pois, certamente, terá efeitos significativos no engajamento e na motivação de seus colaboradores.

No aspecto operacional, você pode buscar um financiamento empresarial para realizar esse pagamento. Existem linhas de crédito específicas no mercado para essa finalidade . 

Para conseguir esse recurso extra, a maioria dos empreendedores utiliza produtos de crédito comuns, como o cheque especial e cartão corporativo que, no entanto, possuem os mais altos juros do mercado.

Por isso é muito importante fazer simulações em várias instituições financeiras, e se for o caso, contratar aquela que apresenta a melhor proposta para sua empresa.



quarta-feira, 13 de novembro de 2019

COMO EVITAR QUE PEQUENOS GASTOS EMPRESARIAIS VIREM GRANDES PROBLEMAS?

São nas menores despesas que podem estar os maiores custos de uma empresa e que irão comprometer o caixa. De tão pequenas, elas passam despercebidas — muitas vezes o tamanho convence a empresa de que não precisam nem ser cadastradas no fluxo de caixa, mas é aí que está a armadilha.

Separados, gastos menores parecem inofensivos, mas reunidos, podem desestabilizar o negócio, por isso é muito importante que sua empresa faça uma boa gestão de fluxo de caixa. Com esse controle financeiro você terá uma visão completa de como essas pequenas despesas afetam seu orçamento.

Como fazer a gestão de pequenos gastos empresariais?
Aqui não há segredo. Para organizar e não se perder com as pequenas despesas, você precisa registrar todas as saídas de dinheiro no seu fluxo de caixa. Pode parecer chato no começo, mas o segredo é criar disciplina e rotina: determine regras para o pagamento de gastos considerados pequenos — almoços com clientes e tarifas de táxi para reuniões, por exemplo — e as transmita entre os colaboradores.

Escolha um momento do dia — possivelmente próximo ao fim do expediente, quando todos os colaboradores tiverem enviado as notas fiscais solicitando reembolsos — para inserir as saídas de dinheiro no seu fluxo de caixa.

Para facilitar ainda mais, crie uma coluna ou mesmo uma planilha dentro do seu fluxo de caixa para reunir esses gastos, assim você conseguirá analisar o total gasto em determinados períodos e pensar em formas de economizar mais.

Pequenas despesas que desestabilizam o caixa
Agora que você tem algumas boas práticas para ficar de olho nesses gastos, vamos dar alguns exemplos das pequenas despesas que geralmente são esquecidas pelos empreendedores.

#1 - Alimentação
Aqui não estamos falando do benefício de vale-refeição, mas sim aqueles casos atípicos em que a empresa precisa pagar pela alimentação: almoços e jantares com clientes, festas de aniversário de colaboradores, coffee-breaks de reuniões e outros. Se esses eventos são frequentes, planeje um orçamento fixo para essas ocasiões para você não se distanciar muito dos gastos aceitáveis.

#2 - Contas de telefone e energia
Quando você recebe uma conta telefônica, muitas vezes não analisa se houve discrepâncias de valor ocasionadas por algum comportamento excepcional, como um número maior de ligações internacionais. Lembre-se de analisar o extrato das chamadas para identificar algum gasto excessivo, no fim do ano, esses pequenos excedentes mensais podem somar um valor considerável. Essas diferenças também devem ser observadas na conta de energia.

#3 - Material de escritório
Você deve ter um orçamento separado para aquele material usado no escritório, mas o problema se esconde em pedidos extras que acabam não sendo computados: algumas canetas a mais, cola, um pacote de folhas de ofício. Mesmo que pareça bobagem, coloque no seu fluxo de caixa.

#4 - Serviços excepcionais
Serviços de office-boy, impressão, cartório e outros, por mais que sejam ocasionais ou raros, precisam entrar no seu fluxo de caixa.

#5 - Tarifas de transporte
Aqui entra aquele dinheiro gasto com táxi e outros serviços de transporte que os usuários usam em eventos e necessidades corporativas. Como podemos ver, muitas dessas pequenas despesas acabam passando despercebidas, porque inicialmente não parecem recorrentes e o valor individual é baixo. Mas sem aquele registro do fluxo de caixa, fica impossível determinar com precisão quais delas são mesmo atípicas e quais podem ser inseridas no planejamento da empresa e receber um orçamento periódico.

Seu caixa pode ficar ainda mais organizado com a ajuda da nossa Planilha de Fluxo de Caixa. Baixe gratuitamente.



PRECIFICAÇÃO DE PRODUTOS: COMO DEFINIR O PREÇO IDEAL PARA TER O LUCRO DESEJADO?

Será que estou cobrando o preço certo pelos meus produtos e serviços? Devo levar em consideração somente os custos e as despesas para sua produção ou devo ter em mente apenas o preço dos concorrentes? Como buscar esse equilíbrio?

Essas são perguntas frequentes na cabeça de muitos empreendedores.

Acertar o preço de venda de um produto ou serviço não é uma tarefa simples para quem administra um negócio, já que o preço é um fator decisivo e um grande influenciador na decisão de compra dos seus clientes em potencial.

De maneira bem simples, o preço de venda é o valor financeiro cobrado do cliente que sua empresa estabelece para os produtos e serviços comercializados.

Para encontrar o preço certo, é necessário estabelecer o equilíbrio exato entre um preço competitivo, capaz de atrair o cliente, e uma boa margem de lucro.

Diferença entre preço e valor
O preço de venda é a quantia que deverá cobrir o custo direto da mercadoria: as despesas variáveis (impostos e comissões), as despesas fixas (aluguel, água, luz, telefone, internet), além da obtenção de lucro.

Mas, além dessas contas básicas, é necessário que você empreendedor compreenda o real objetivo ao definir um preço, por exemplo, penetração no mercado, pronta recuperação de caixa, promoção de linha de produtos, maximização do lucro ou diferenciação no mercado.

Já a famosa expressão “agregar valor”, neste caso, significa tornar as coisas especiais para o público, trabalhar a percepção do cliente para valorizar mais a oferta e o benefício que está sendo oferecido a ele.

Na percepção do valor podem ser levados em conta os seguintes aspectos: status da marca, qualidade do produto, necessidade, tendência, inovação e exclusividade.

Quanto menores forem os esforços gastos e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação das necessidades, maior será o valor que seu cliente irá atribuir ao produto ou serviço.


Porque é importante saber definir o preço de venda?
Existem algumas variáveis que devem ser consideradas para se definir o preço ideal de venda dos seus produtos e serviços:

- Satisfazer o consumidor: o preço que se ajusta ao bolso do cliente é uma das razões que faz com que ele compre o produto ou serviço da sua empresa;
- Ajustar o público-alvo: o preço também é uma forma de dizer ao mercado a que tipo de consumidor sua empresa está focada;
- Enfrentar a concorrência: uma política de preço possibilita ao empreendedor conhecer até onde pode ir para se manter competitivo e atrair mais clientes;
- Conceder descontos: a definição de uma margem mínima aceitável pode assegurar que a empresa não tenha prejuízos durante a venda de determinado produto em promoções especiais.
- Melhorar resultados: um preço de venda adequado pode gerar lucro e o crescimento da empresa, enquanto que uma definição equivocada compromete os resultados e pode levar, até mesmo, à falência.
- Pagar obrigações: uma correta precificação garante que haja recursos em caixa para o custeio da operação e o pagamento das obrigações relacionadas a ela, como salários e impostos.


Como acertar na precificação de produtos ou serviços?
1 - Conheça seus custos e despesas.
Quando falamos em custos, estamos nos referindo a dois tipos: os custos variáveis e os custos fixos.

- Custos variáveis: São os custos ligados diretamente ao produto/serviço. Se a venda de produtos aumenta, eles também aumentam. Se as vendas diminuem os custos também reduzem. Exemplo: matéria-prima, mercadoria, embalagem, impostos sobre vendas, comissões, taxas do cartão, mão de obra direta, frete da venda.

- Custos fixos: São os custos existentes no negócio havendo ou não vendas. (aluguel, energia, água, condomínio, contador, salários fixos com encargos sociais, depreciação).

Cada tipo de negócio tem suas próprias características e especificidades em relação ao custo. Por exemplo, uma fábrica terá gastos diferentes, como insumos e processo de produção, em relação a uma loja virtual.

No entanto, a partir dessa análise de custos e despesas, você pode tomar melhores decisões a respeito do preço mínimo que sua empresa pode estabelecer para manter-se competitivo no mercado, com a saúde financeira saudável.

2 - Defina sua margem de lucro.
Qual será o lucro da sua empresa com a venda de um determinado produto?

Essa é uma questão importante, pois não basta que o valor obtido seja suficiente apenas para cobrir o custo do produto.

Se a sua política de preços garante apenas que o seu negócio sobreviva, sem proporcionar o ganho desejado, a estratégia está equivocada.

Não existe uma margem de lucro ideal que se aplique a todo o tipo de empresa. Por isso, sua busca deve ser pelo equilíbrio, visando uma rentabilidade responsável.

Mas lembre-se que preços muitos baixos podem comprometer as suas finanças, enquanto que preços muitos altos podem afastar clientes em potencial e levar suas mercadorias a encalhar no estoque

3 - Fique atento ao mercado e aos seus concorrentes.
Ao definir o preço de um produto ou serviço, nunca se esqueça de analisar o preço de venda dos concorrentes.

Seu preço de venda deve ser compatível com as exigências do mercado, não se distanciando daquilo que é praticado por seus concorrentes diretos da mesma categoria de produto/serviço e qualidade.

É comum que, em determinadas campanhas e promoções de venda, você opte por baixar o preço temporariamente para se igualar aos concorrentes. Essa é uma estratégia sazonal, mas não deve ser utilizada de forma permanente e sem planejamento.

Isso porque, em primeiro lugar, talvez seu concorrente tenha conseguido melhores condições que você junto aos fornecedores. Em segundo, porque a falência é um caminho provável ao tomar essa direção sem planejamento. Por isso, não faça da guerra de preços uma ação permanente.

Gostaria de uma ajuda pra calcular o preço de vendas das suas mercadorias/serviço? Clique aqui e baixe a nossa planilha.


 Planilha Cálculo Preço de Vendas

terça-feira, 5 de novembro de 2019

ALTERAÇÃO NA LEGISLAÇÃO SOBRE A NFC-E


Faltando apenas 90 dias para o fim do prazo para implantação obrigatória da NFC-e em Minas Gerais, a Secretária de Estado da Fazenda (SEFAZ MG) decide prorrogá-lo através da Resolução 5.313, publicada no Diário do Executivo em 01 de Novembro de 2019.

A resolução 5313/2019 traz novidades sobre a obrigatoriedade e o cronograma de implantação da NFC-e  (nota fiscal do consumidor eletrônica) em Minas Gerais. Anteriormente à esta resolução, a maioria das empresas enquadradas como comércio varejista entrariam na NFC-e em 02/2020. Com esta resolução, ficou da seguinte forma:

- A partir de 01/02/2020:
Empresas que tiveram a Receita Bruta em 2018 entre R$ 1.000.000,01 e R$ 4.500.000,00;

- A partir de 01/06/2020:
Empresas que tiveram a Receita Bruta em 2018 entre R$ 500.000,01 e R$ 1.000.000,00;

- A partir de 01/09/2020:
Empresas que tiveram a Receita Bruta em 2018 inferior ou igual a R$ 500.000,00;

Em relação à obrigatoriedade também tivemos mudanças importantes:
A empresa que estiver enquadrada como microempresa e tiver uma receita igual ou inferior a R$ 120.000,00 está dispensado da implantação da NFC-e. Se por um acaso ultrapassar este faturamento, terá 60 dias para a implantação.

Já as empresas em início de atividade, que antes desta resolução era obrigada de imediato a implantação da NFC-e, agora passam a ser obrigadas apenas após atingir faturamento de R$ 120.000,00.

Vantagens em implantar a NFC-e em sua empresa:

ECONOMIA
- Dispensa do uso do Emissor de Cupom Fiscal e da intervenção técnica;
- Permite a utilização de qualquer impressora não fiscal, sem necessidade de autorização pela SEF;
- Redução significativa dos gastos com papel.

AGILIDADE
- Transmissão em tempo real ou on-line da NFC-e;
- Não há necessidade de autorização prévia do equipamento a ser utilizado.

FLEXIBILIDADE
- Flexibilidade de expansão de pontos de vendas nos períodos de alto movimento do comércio, sem necessidade de autorização prévia do Fisco.

INOVAÇÃO
- Possibilidade de uso de novas tecnologias de mobilidade (emissão em tablet e smartphones);
- Integração de plataformas de vendas físicas e virtuais.

Quer saber mais detalhes ou tirar suas dúvidas, chame AQUI no whatsapp:




sexta-feira, 1 de novembro de 2019

INFORMATIVO CODESPA - 11/2019

DESTAQUES DO MÊS

- Doenças que aposentam por invalidez
- Como fazer o crédito do ICMS na aquisição de imobilizado
- Lucro Presumido - Serviços auxiliares ao transporte de cargas
- Situações de exclusão do Lucro Presumido
- Lucro Presumido - Indenização por dano patrimonial



 Informativo 11/2019



 Informativo 11/2019