segunda-feira, 27 de novembro de 2017

DME - DECLARAÇÃO OPERAÇÕES LIQUIDADAS COM MOEDA EM ESPECIE

No dia 21/11/2017 foi publicado no DOU a INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1761, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017 que instituiu mais uma obrigação acessória, isso mesmo, mais uma obrigação para as pessoas físicas e jurídicas.

Já existe um controle das movimentações financeiras por meio eletrônico. O Governo tem acesso por meio de duplicatas mercantis, transferências bancárias, pagamento com cartões de créditos/débitos e boletos. Estava faltando o controle dos valores transitados em espécie.

A Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie (DME) foi criada exatamente para isso: para que a Receita Federal saiba os valores em espécie que você ou sua empresa recebe ou paga.

QUEM DEVE ENTREGAR A DME
São obrigadas à entrega da DME as pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que, no mês de referência, tenha RECEBIDO valores em espécie cuja soma seja igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).


QUANDO ENTREGAR A DME
A DME deverá ser enviada à RFB até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês subsequente ao mês de recebimento dos valores em espécie. Por exemplo, se teve uma operação onde recebeu R$ 30.000,00 de uma única pessoa/empresa em Novembro, terá até 31/12 pra entregar essa obrigação.


PENALIDADES PELA FALTA DE ENTREGA DA DME
A não apresentação da DME ou sua apresentação fora do prazo, ou com incorreções ou omissões sujeita o declarante às seguintes multas:

I - pela apresentação extemporânea:
a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês ou fração se o declarante for pessoa jurídica em início de atividade, imune ou isenta, optante pelo SIMPLES, ou que na última declaração apresentada tenha apurado o Imposto sobre a Renda com base no lucro presumido;
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês ou fração se o declarante for pessoa jurídica não incluída na alínea “a”; e
c) R$ 100,00 (cem reais) por mês ou fração se pessoa física; e

II - pela não apresentação ou apresentação com informações inexatas ou incompletas ou com omissão de informações:
a) 3% (três por cento) do valor da operação a que se refere a informação omitida, inexata ou incompleta, não inferior a R$ 100,00 (cem reais), se o declarante for pessoa jurídica; ou
b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) do valor da operação a que se refere a informação omitida, inexata ou incompleta, se o declarante for pessoa física.


AS INFORMAÇÕES QUE DEVEM CONSTAR NA DME
1. Identificação da pessoa física ou jurídica que efetuou o pagamento, da qual devem constar o nome ou a razão social e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
2. Código do bem ou direito objeto da alienação ou cessão ou do serviço ou operação que gerou o recebimento em espécie;
3. Descrição do bem ou direito objeto da alienação ou cessão ou do serviço ou operação que gerou o recebimento em espécie;
4. Valor da alienação ou cessão ou do serviço ou operação, em real;
5. Valor liquidado em espécie, em real;
6. Moeda utilizada na operação; e
7. Data da operação.


IMPORTANTE
- A DME deverá ser elaborada mediante acesso ao serviço “apresentação da DME”, disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) no sítio da RFB na Internet, no endereço http://rfb.gov.br.
- A DME deverá ser assinada digitalmente pela pessoa física ou pelo representante legal da pessoa jurídica, ou pelo procurador, por meio de certificado digital válido.

EXEMPLO DE TRANSAÇÕES
1 - Sobre uma mesma operação praticada em espécie entre um RECEBEDOR e mais de uma pessoa PAGANTE: ENTREGA DME

O limite de R$ 30.000,00 será aplicado por operação se esta for realizada entre o declarante e mais de uma pessoa física ou jurídica, independentemente do valor recebido de cada pessoa. (IN RFB 1.761/2017, art 4,§ 1)

Neste caso, uma mesma operação pode ser declarada na DME pelo recebedor que recebeu valor igual ou acima de R$ 30.000,00 recebido em dinheiro, ainda que mais de uma pessoa tenha efetuado os pagamentos em espécie.

Em atenção ao artigo 7º da IN RFB 1.761/2017, temos que as operações são declaradas da DME de maneira individualizadas neste caso, e quando uma mesma operação gerar mais de um recebimento, o vendedor/prestador deverá relacionar os pagadores no mesmo formulário eletrônico.

Exemplo: Aquisição de um imóvel de uma vendedora Pessoa Jurídica, por valor de mercado de R$ 55.000,00, com pagamento TOTAL em ESPÉCIE no mês de janeiro. Neste caso, os adquirentes são três pessoas físicas que adquirem o bem em regime de condomínio, responsáveis por 33,33% do imóvel.

Para este caso, como a PJ recebe pela mesma operação valor superior ao disposto, deve apresentar a DME em fevereiro referente a competência janeiro, informando no mesmo formulário eletrônico com o código 12 (Casa) previsto no Anexo I, da IN RFB nº 1.761/2017, as três pessoas pagantes.


2 - Sobre diversas operações, liquidadas no mês, com recebimentos em espécie acima de R$ 30.000,00, com mais de uma Pessoa pagante: NÃO ENTREGA DME, exceto se um dos pagantes liquidarem em espécie, uma operação ou mais de uma operação, com valor igual ou superior a R$ 30.000,00 em dinheiro.

Exemplo: Uma Faculdade, realizou no mês diversas operações de serviços educacionais (S.21) com pessoas distintas. Em análise observa-se que a instituição recebeu em janeiro, um montante de R$ 250.000,00 em dinheiro, de vários alunos. No entanto, nenhum aluno pagou no mês valor equivalente ou superior a R$ 30.000,00.

Por esta razão, entendemos que estaria dispensada a entrega da DME neste mês pela Faculdade, pois de acordo com a notícia publicada no dia 21/11/2017 pela RFB, a DME visa fornecer à Administração Tributária, informações decorrentes de operações relevantes liquidadas em espécie.

3 - Sobre uma operação (ou conjunto) praticada com uma MESMA PESSOA que fez nos meses PAGAMENTOS inferior a R$ 30.000,00, mesmo que o valor da transação seja acima do limite estabelecido na IN RFB nº 1.761/2017: NÃO ENTREGA DME

Exemplo: uma pessoa física alienou uma embarcação (Cód. 23) por valor de R$ 100.000,00 recebendo em 4 (quatro) parcelas de R$ 25.000,00 do mesmo comprador em meses alternados.

Neste caso, como não atende ao disposto no Art. 4º, da IN RFB nº 1.761/2017, o vendedor estaria dispensada da entrega da DME.




quinta-feira, 23 de novembro de 2017

RECEITA PASSA A EXIGIR CPF DE DEPENDENTES A PARTIR DE 8 ANOS NO IMPOSTO DE RENDA

Receita Federal publicou uma instrução normativa no Diário Oficial nesta segunda-feira (20) reduzindo para 8 anos a idade mínima para apresentar o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) de pessoas declaradas como dependentes no Imposto de Renda.

A mudança já passa a valer a partir da próxima declaração (ano base 2017).

A partir da declaração de 2019 (ano base 2018), estarão obrigadas a se inscrever no CPF todas as pessoas físicas que constem como dependentes na declaração do Imposto de Renda, independentemente da idade, informou o Fisco.

Em fevereiro, a idade mínima fixada pelo governo para a apresentação obrigatória do documento na declaração havia sido reduzida de 14 para 12 anos, e agora foi reduzida novamente para 8 anos.

Por nota, a Receita informou que a redução da idade visa evitar que a declaração caia na malha fina, "possibilitando maior rapidez na restituição do crédito tributário".


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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

SAIBA COMO O GOOGLE MEU NEGÓCIO PODE AUXILIAR SEU NEGÓCIO A CONSEGUIR MAIS CLIENTES PELA INTERNET

Independente de qual seja o segmento do seu negócio, você já deve imaginar que estar na primeira página do Google pode te ajudar muito a conseguir novos clientes, certo? Mas o problema é que muita gente ainda não conhece muito bem como o Google pode impulsionar o seu negócio.

Além das incríveis ferramentas que auxiliam o Marketing e produção de conteúdo, o Google também ajuda muitas lojas físicas. Utilizando o Google Meu Negócio, você pode atrair clientes potenciais para o seu negócio, receber comentários sobre o seu produto e serviço, avaliações, e muito mais! Continue lendo para entender melhor a utilização desse recurso:

GOOGLE MEU NEGÓCIO – COMO ELE PODE AUXILIAR SEU NEGÓCIO:

CRIE SUA CONTA NO GOOGLE MEU NEGÓCIO
Para criar sua conta de forma gratuita, você deve clicar nesse link: https://www.google.com.br/business/

Em seguida, preencha o formulário com algumas perguntas básicas sobre o seu negócio. Preste atenção nos detalhes para não preencher nada errado, mas sem pressão pois você pode editar tudo posteriormente.

Então, você será redirecionado para uma página onde você deverá preencher as informações sobre o seu negócio, como:
- Endereço
- Horário de funcionamento
- Estacionamento
- Forma de pagamento
- Ofertas
- Tipo de produto ou serviço

Assim que todos os campos forem preenchidos, o Google irá enviar uma carta com um código para o seu endereço para verificação da conta. Esse procedimento pode levar de 3 a 4 semanas, dependendo da localização. E assim que o local for confirmado, ele já começará a aparecer nas pesquisas do Google.

É essencial que você mantenha todas as suas informações atualizadas pois imagine você como um cliente, e pense o quanto seria ruim não encontrar o endereço do local que você está buscando, ou o número só cair na caixa postal. Isso causa uma impressão péssima da sua empresa, e o cliente nem ao menos chegou a utilizar seu serviço.

PUBLIQUE FOTOS
Quando uma pessoa busca pela sua marca no Google, os dois pontos que são mais importantes e com certeza aparecerão para ele são: avaliações e fotos. Mas, nesse momento, falaremos apenas sobre a segunda.

De acordo com o próprio Google, “empresas que adicionam fotos às fichas recebem 42% mais solicitações de rotas de carro no Google Maps e 35% mais cliques para acessar seus websites do que as demais empresas”.

Você pode incluir a foto do interior do seu estabelecimento, do seu produto (se for uma pizzaria, uma foto de algum sabor de pizza, por exemplo), da fachada do local, e muito mais. Mas certifique-se de que as fotos sejam bem tiradas para que o seu negócio não fique com a sua imagem manchada.

PROCURE GANHAR BOAS AVALIAÇÕES
Um dos pontos mais influentes na decisão de compra dos consumidores é a opinião de outros clientes. Normalmente, esse tipo de avaliação gera mais influência do que qualquer outro tipo de propaganda ou publicidade institucional.

Porém, antes mesmo de conseguir as avaliações positivas na ferramenta, trabalhe para que o atendimento na sua empresa e nas redes sociais seja impecável. Além disso, as ofertas devem ser altamente qualificadas, os preços competitivos, e os comentários devem receber uma devida atenção.

Com uma experiência agradável e motivadora para os clientes, será fácil receber boas avaliações no seu Google Meu Negócio. Mas, caso seus clientes ainda não tenham consciência disso, incentive-os a fazerem seus comentários e avaliações. Trabalhe isso de três formas:
- Peça à sua equipe para que eles solicitem gentilmente aos clientes que o façam quando entregarem a conta e estes já estiverem indo embora. Essa estratégia deve ser muito bem treinada para que o cliente não interprete isso de forma ruim.
- Espalhe cartazes e displays no seu negócio estimulando os clientes a deixarem suas avaliações.
- Envie um e-mail pedindo sua opinião sobre o atendimento 24 horas depois do cliente ter comparecido à sua loja. Mostre que você se preocupa com a opinião dele, e também confira aqui algumas dicas para não errar no e-mail marketing.

MONITORE AS ESTATÍSTICAS
Em seu painel de controle, além de adicionar e editar as informações sobre o seu negócio, é possível também acompanhar os resultados do seu perfil no Google Meu Negócio. Alguns dados importantes que devem ser monitorados são:
- visualizações, cliques e seguidores
- média de classificação dada pelos clientes
- quantidade de comentários
- chamadas feitas e rotas traçadas

Isso é uma ótima forma de criar novas estratégias, perceber como o seu serviço pode melhorar, o que está funcionando e também é uma maneira de interagir com os consumidores, respondendo seus comentários. Além disso, traz mais controle para você administrar seu perfil na plataforma.

CONCLUINDO
Independente do porte da sua empresa, considere o Google Meu Negócio se quiser ter uma presença melhor na internet. A ferramenta pode auxiliá-lo a ser mais facilmente encontrado, além de permitir uma melhor comunicação com seus clientes.

Fonte: Ana Caroline Oleski, via Portal Abertura Simples

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CONHEÇA OS 10 MANDAMENTOS DE STEVE JOBS PARA EMPREENDEDORES QUE BUSCAM O SUCESSO

Steve Jobs marcou a história do empreendedorismo mundial com toda a sua estratégia para alavancar a Apple ao patamar de empresa inovadora. Hoje, a Apple possui fãs que seguem a marca a cada lançamento, e a defendem como se fosse uma própria religião.

Para alcançar esse nível, ele seguiu alguns pontos que de fato todo empreendedor deveria aplicar na sua vida. Confira a seguir os 10 mandamentos de Steve Jobs para os empreendedores (ou qualquer outra pessoa) que querem alcançar o sucesso no mundo dos negócios:

10 MANDAMENTOS DE STEVE JOBS:

1. PROCURE PELA PERFEIÇÃO
Steve Jobs era um homem que gostava de cuidar dos detalhes. Na noite antes de lançar o iPod, toda a equipe da Apple passou a noite trocando os plugs do fone de ouvido, pois Jobs acreditou que eles faziam um som estranho quando eram conectados. Em sua empresa, você também deve estar atento às minimas particularidades do seu produto ou serviço se quiser que tudo saia perfeito!

2. FALE COM EXPERTS
Jobs contratou o arquiteto I. M. Pei para desenhar o logo NeXT, e recrutou o CEO da Gap, Mickey Drexler, para compor o board da Apple antes de lançar a rede Apple Stores. Isso mostra sua preocupação em consultar pessoas de experiência e renomadas em suas áreas para que pudesse aplicar seus conhecimentos dentro da empresa. O mesmo deve acontecer com empreendedores que estão começando, ou que já estão estabelecidos e querem inserir um novo produto ou serviço no mercado.

3. SEJA IMPIEDOSO
O magnata americano tinha tanto orgulho de seus produtos não lançados quanto dos que foram. Ele trabalhou duro em um clone de computador de mão, para então parar quando percebeu que os smartphones estavam tomando conta. Foi assim que ele liberou os seus engenheiros para o desenvolvimento e produção do iPod. Se você pensa que está trabalhando pesado em algo, pense antes se isso realmente valerá a pena. Se a resposta for não, por mais que você tenha suado para que acontecesse, talvez seja a hora de parar e pensar em algo novo.

4. ESQUEÇA OS FOCUS GROUPS
O Focus Group ou Grupo Focal é uma técnica utilizada em pesquisas qualitativas com foco na interação das pessoas em relação ao grupo e o objeto de pesquisa. Mas Jobs dizia que “as pessoas não sabem o que querem até que você mostre para elas”. Logo, ele agia como um próprio “focus group” individual, levando os produtos para casa e estrando-os por meses. Ele próprio se via como um público consumidor de seus produtos, por isso, estudava muito bem cada item com uma visão externa.

5. NUNCA PARE DE ESTUDAR
Quando começou a desenhar os primeiros rascunhos da Apple, ele usou as fontes, layout e peso de papel que a Sony utilizava na época. Ao trabalhar para fazer o primeiro iMac, Jobs passeava por estacionamentos observando carros italianos e alemães. Isso mostra o quanto ele estudava tudo ao seu redor para tomar como inspiração para seu negócio.

6. SIMPLIFIQUE
A filosofia de Steve Jobs é famosa por sua constante simplificação. Ele pedia para que os designers do iPod tirassem todos os botões do aparelho, inclusive o de ligar e desligar, para ver como eles conseguiriam desenvolver o produto. Por mais que os designers tivessem reclado da solicitação, eles conseguiram desenvolver o icônico “scroll whell”, botão do iPod que, por apenas um deslize dos dedos, faz com que a seleção da tela suba ou desça.

7. GUARDE SEUS SEGREDOS
Ninguém que trabalha na Apple fala sobre o desenvolvimento de seus produtos. Tudo que acontece é dividido discretamente, e isso possibilita que a empresa gere maior interesse por seus produtos. Assim, em demonstrações, as noticias correm mais rápido e os consumidores se sentem mais atraídos em descobrir quais serão as próximas novidades da marca.

8. MANTENHA EQUIPES PEQUENAS
A equipe que desenvolveu o Macintosh tinha por volta de cem pessoas, nada mais, nada menos. Se uma pessoa nova fosse contratada, outra teria de sair. Isso porque Jobs estava convencido de que poderia se lembrar de apenas 100 nomes, e assim participar ativamente da interação com cada uma dessas pessoas. Mas isso é uma ótima forma de dividir os processos, para que cada pessoa tenha suas funções bem delegadas. Por mais que não sejam 100 pessoas, experimente separar sua equipe em pequenos grupos.

9. MAIS RECOMPENSAS DO QUE PUNIÇÕES
Alguns diziam que Jobs era amedontrador, mas seu carisma era seu motivador mais poderoso. O entusiamo por fazer acontecer foi o fator principal para que todo o time original do Mac trabalhasse por 90 horas semanais durante três anos. E assim surgia uma máquina “insanely great” (insanamente incrível). Então se você quer que sua equipe se sinta mais motivada a trabalhar, experimente dar a ela mais recompensas ou mesmo algo que faça com que elas se sintam especiais. Leia aqui algumas dicas de endomarketing que podem te ajudar com isso.

10. FAÇA PROTÓTIPOS AO EXTREMO
Tudo que Jobs criava era exaustivamente prototipado. Desde o hardware e software de seus aparelhos, até o design das lojas da Apple. Arquitetos e designers trabalharam por um ano construindo um protótipo de uma loja em um galpão perto da central da Apple, para que Jobs pudesse avaliar o projeto, e mandasse refazê-lo.

Fonte: Cult of Mac

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7 DICAS PARA QUE QUALQUER EMPREENDEDOR POSSA PLANEJAR SUAS FÉRIAS DE FINAL DE ANO

Muitas pessoas, ao se tornarem empreendedores, se dedicam totalmente ao seu projeto de negócio. E é exatamente por essa máxima que muitos se esquecem de que também precisam tirar férias. O descanso é fundamental para recarregar energias, estudar, tirar um tempo para si mesmo, ficar com a família e muito mais.

Porém, antes de se ausentar, é necessário ter organização e tomar alguns cuidados na sua empresa. Por isso, apresentamos a seguir sete dicas para que você, amigo empreendedor, possa planejar suas férias de final de ano com tranquilidade e segurança. Continue lendo:

COMO TIRAR AS FÉRIAS DE FINAL DE ANO TRANQUILO:
1. PLANEJE COM ANTECEDÊNCIA
Para evitar que a empresa pare com a sua ausência, e também para organizar o trabalho, planeje suas férias antes. Esse prazo pode variar muito, mas uma coisa é certa: quanto mais centralizada a operação estiver em você, mais tempo será necessário para delegar as atividades para seus funcionários. Além disso, o planejamento permite que você organize suas finanças para não extrapolar nos gastos.

2. AVISE SEUS CLIENTES
Se sua empresa for de porte pequeno, e a interface com o cliente for você, não deixe de avisá-lo com antecedência. Notifique-o de que você estará fora do ar por um tempo e apresente, formalmente, a pessoa que ficará responsável pelo atendimento nesse período. Você pode mandar e-mails individualmente a cada um deles, e também adicionar uma resposta automática para aqueles que ainda não estão sabendo da sua ausência.

3. ELEJA UM SUBSTITUTO
Seguindo a linha de raciocínio do tópico anterior, uma dica é escolher um funcionário de confiança para gerenciar suas atividades enquanto você estiver fora. Seu empreendimento deve manter a imagem de um líder, treine um de seus colaboradores mais competentes e dê certa autoridade a ele. Mas não se esqueça de deixar claro que essa autonomia possui limites.

4. PREPARE SUA EQUIPE
Não somente no período de férias, mas em qualquer época do ano. Ter um time preparado para lidar com as tarefas do dia a dia é essencial para a sua empresa. Se você não consegue tirar férias porque agrega boa parte da operação da empresa, talvez seja hora de rever seu formato de gestão. Garanta autonomia suficiente para que a equipe consiga lidar com decisões e atividades operacionais.

5. ORGANIZE-SE COM SEUS SÓCIOS
Por mais treinada e preparada que sua equipe possa estar para lidar com o dia a dia da organização, é sempre bom ter um líder a postos para o caso de algumas necessidades específicas. Por isso, evite tirar férias ao mesmo tempo que seus sócios, pois pode acontecer de alguém ser necessário na empresa.

6. PENDÊNCIAS RESOLVIDAS
O ideal é que, ao menos um mês antes do seu descanso, você solucione algumas pendências mais importantes. Dessa forma, o tempo programado para a folga não será interrompido para resolver esses assuntos. Se você está pensando em possíveis investimentos, troca de fornecedores ou demissões, por exemplo, é essencial que isso seja feito com antecedência para evitar dores de cabeça.

7. APROVEITE!
Muitos empreendedores tiram férias mas continuam conectados à empresa, resolvendo qualquer problema que possa surgir, por menor que seja. Ao invés de aproveitarem as férias de final de ano para descansar, continuam de frente para o computador/telefone. Mas esse momento serve para se desligar, recarregar as energias e também treinar seus colaboradores para trabalharem sem a sua presença. Por isso, deixe claro que você só deve ser acionado em casos de urgência.

Fonte: Ana Caroline Oleski, via Portal Abertura Simples


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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O QUE É PRECISO PARA ABRIR UMA EMPRESA?

Quem é que já não sonhou em abrir uma empresa própria? E quem já não se imaginou ganhando “rios de dinheiro” com aquela ideia inovadora?!

Oportunidades de negócios são sempre tentadoras, mas requerem cautela, muito conhecimento, bastante esforço para se destacar e, ainda, um bom toque de inovação.

Identificar as oportunidades e inovações talvez seja o maior desafio do meio empresarial, tanto no início do negócio, quanto na própria manutenção da empresa.

Por essência, empreender é uma atividade que possibilita a sociedade se organizar em relação às suas necessidades. E a oportunidade de negócio é isso: Ter ciência de um problema e poder solucioná-lo.

Para o empreendedor, a forma como a empresa gerencia a solução de determinados problemas é o que irá sentenciar seu sucesso, além de ter que lidar com riscos constantes e necessários, que também fazem parte da composição do perfil empresarial.

Tempos de crise econômica, como a que ultrapassamos nos dias atuais, no Brasil, também são pontos focais para enriquecer a demanda de novas possibilidades de empreender e ainda fazem com que a sustentabilidade ganhe bastante espaço.

O fenômeno do empreendedorismo vem então para modificar o modo como encaramos as dificuldades do dia-a-dia.

E neste post iremos aprofundar mais sobre quais são os principais processos para abrir uma empresa e ter mais assertividade na escolha de seu negócio.

Toda empresa começa com uma ideia!
Acredito que você já deva ter feito alguma lista de compras, antes de ir ao supermercado, certo? O conceito não difere tanto para abrir uma empresa.

É preciso pesquisar bem o que é necessário comprar, os valores, as marcas, as condições físicas do local.

E no mesmo contexto, como um supermercado é repleto de marcas para escolha do consumidor e, assim como os produtos do supermercado, a empresa também precisar criar uma marca – e registrá-la – para ser facilmente identificada.

O passo inicial é realizar a busca incessante de informações sobre tudo que tenha alguma relação com o negócio que se pretende abrir.

Ninguém quer começar uma empresa que esteja envolta de incertezas, por isso as pesquisas e o conhecimento adquirido com elas são de absoluta importância para o êxito.

Realizar assertivamente a pesquisa mercadológica é indispensável, pois será através dela que o empresário irá obter informações pertinentes ao seu negócio e que irão auxiliar fortemente na tomada de decisões, principalmente no início de tudo.

Na pesquisa inicial será necessário coletar informações:
- Sobre a concorrência: Identificando os processos de seus adversários no mercado e seus pontos fortes e fracos;
- Sobre o cliente: Identificando o perfil do cliente (hábitos de consumo, características comportamentais, escolaridade, renda…), assim como seus aspectos quantitativos e qualitativos.
- Sobre fornecedores: Identificando quais são as melhores opções para negociar, as políticas de preço, qualidade de atendimento e “matéria-prima”.

Para um resultado mais competente e eficaz tem de haver atenção redobrada quanto ao produto/serviço que foi escolhido para ser ofertado, observando desde o conceito até a análise posterior à aquisição por parte do consumidor (satisfação do cliente).

Agora é a hora de organizar a empresa
Como disse no início do artigo, para ser facilmente identificada, a empresa precisa criar uma marca e registrá-la.

Depois de compreender melhor a parte idealizadora do projeto da empresa, é hora de se atentar ao planejamento estratégico mais aprofundado, ou seja, é importante que cada setor da empresa seja gerenciado estrategicamente.

O Plano de Negócios é o documento no qual o empresário irá gerenciar todo esse processo estrutural de ideias para a empresa e a ferramenta na qual a mesma irá se basear para desenvolver as atividades.

De acordo com o Endeavor, as seguintes informações devem estar presentes no Plano de Negócios:
- Sumário executivo
- História da empresa/ ou do projeto
- O produto/serviço
- O mercado
- A concorrência
- Marketing
- Manufatura e operações
- Equipe de gestão
- Resultados históricos (quando disponíveis) e projeções financeiras

O modelo CANVAS é atualmente bastante utilizado para desenhar a empresa e seus processos.

Desde o início, o empresário deve procurar por colaboradores que tenham o perfil do negócio, pois a dispersão de colaboradores tende a ser algo decisório para os resultados.

Buscar pessoas que acreditem de fato na proposta, que entendam e saibam vender o produto/serviço, que realmente “vestem a camisa” da empresa.

Por outro lado também não adianta ter bons colaboradores se os mesmos estão desmotivados.

Algumas empresas são referências no modo como tratam seus colaboradores, como o Google, o Facebook e as inúmeras StartUps .

São empresas que desenvolveram processos seletivos otimizados às suas necessidades, o que por sua vez gera a contratação de colaboradores muito mais bem preparados.

Nessas empresas os colaboradores são vistos como devem ser: a engrenagem de tudo.

Então estar atento a fase do planejamento é indispensável, pelo fato de ser através dele que toda a atividade e tudo o que abrange à empresa serão norteados.

Mas depois de tudo isso, o que fazer?
Agora vem a parte mais burocrática. É a hora de dar entrada nos documentos para a abertura da empresa e “colocar a mão na massa”.

Com o Plano de Negócios ou Modelo de Negócios (CANVAS) finalizados, o empresário deverá efetivar tudo aquilo que foi descrito.

E para abrir uma empresa, além de haver vários tipos de empresas e estruturas societárias, cada Estado tem suas particularidades burocráticas.

Por conta disso, o empresário deve tomar conhecimento de quais são os processos para abrir uma empresa dentro do próprio Estado.

Existem alguns documentos que são padrões para todos:
- Emissão de CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
- Contrato Social;
- Registro na Junta Comercial do Estado;
- Inscrição Estadual;
- Alvará da prefeitura local;
- Alvará dos Bombeiros;
- Vigilância Sanitária;

Concluíndo…
Empreender é algo desafiador, que exige inovação, força de vontade e muita pesquisa!

E apesar do ato empreendedor ser algo que se inicia de uma ideia, não será somente a ideia que irá trazer os bons frutos, tem de haver o desenvolvimento de um bom planejamento para direcionar os negócios.

Detalhar todas as fases estratégicas é o que irá fazer com que os processos sejam mais concisos e faz com que gere melhores resultados.

Estudar o mercado profundamente, o público-alvo, os fornecedores e os demais públicos da empresa, irão auxiliar intensamente na parte de elaboração e manutenção do mix de produtos e serviços.

E quanto à documentação para a abertura de empresa, é só estar sempre atento às legislações de legalização empresarial e relacionadas, lembrando que cada Estado corresponde de acordo com suas particularidades.

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Fonte: http://www.verscontabilidade.com.br/2017/03/13/o-que-e-preciso-para-abrir-uma-empresa/